Mulher que atirou nas costas de vizinha na Fercal, se entrega à polícia
Mulher que atirou nas costas de vizinha na Fercal, se entrega à polícia
Autora
e vítima travavam discussão a respeito dos limites das áreas dos imóveis de
cada uma. Suspeita ficou em silêncio ao se apresentar
A mulher suspeita de
matar Markelle Moreira, 37 anos (foto em
destaque), na última quarta-feira (24/7), na Fercal, se
apresentou na tarde desta segunda-feira (29/7) à 35ª Delegacia de Polícia
(Sobradinho II). Acompanhada de um advogado, ela apresentou um revólver calibre
.38 que teria sido utilizado no crime e permaneceu em silêncio diante dos delegados.
O delegado-adjunto da 35ª
DP, Achilles de Oliveira Jr., confirmou a prisão a reportagem e
disse que a mulher passará por audiência de custódia nos próximos dias. Após se
apresentar, a suspeita foi encaminhada à carceragem do Departamento de Polícia
Especializada, da Polícia Civil do DF (DPE/PCDF).
A investigada foi indiciada
pelos crimes de homicídio qualificado e posse de arma de fogo, podendo ser
condenada a até 33 anos de reclusão.
Tiros nas costas
Markelle foi morta com tiros
nas costas durante uma discussão por território. Imagens de câmeras de
segurança flagraram o momento em que a suspeita de cometer o crime aproveita um
momento de distração da vítima, atira e depois foge em uma caminhonete.
Markelle e a autora do crime
eram vizinhas na comunidade Boa Vista, na Fercal. De acordo com as
investigações, elas travavam uma discussão há tempos a respeito dos limites das
áreas dos imóveis de cada uma. A suspeita tinha uma distribuidora de bebidas no
seu lote e teria instalado uma máquina condensadora de câmara fria no
território pertencente à Markelle, que pedia constantemente para que a
investigada retirasse o equipamento dali. Horas após a morte da vítima, o
comércio pegou fogo, e a 35ª DP investiga se o incêndio foi criminoso.
“Unia todo mundo”
Amiga de Markelle há mais de
20 anos, a profissional de educação física Daiany Pinho lamenta a perda. “Era
uma pessoa animada, alegre, gostava de festas. Com ela, tudo era motivo para
comemoração”, conta Daiany a reportagem.
A amiga relembra que
Markelle era sempre a responsável por unir o seu grupo de amigos. “Ela era quem
organizava tudo, unia todo mundo. As festas de amigo oculto, por exemplo, só
aconteciam por causa dela”. A mulher era madrinha do filho de Daiany, de 3 anos.
As amigas chegaram a morar juntas.
Markelle tinha uma empresa
de manutenção de máquinas de preparar concreto. Ela deixa marido e uma filha de
10 anos.
Fonte: Willian Matos/Metrópoles
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