Atletas dos COPs visitam estrutura dos Jogos Universitários Brasileiros de 2024
Atletas dos COPs visitam estrutura dos Jogos Universitários Brasileiros de 2024
Nesta quinta-feira (17), crianças e adolescentes dos centros olímpicos e
paralímpicos de Sobradinho e Planaltina acompanharam de perto partidas do maior
evento de esporte universitário da América Latina
Alunos dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) de Sobradinho e Planaltina visitaram, nesta quinta-feira (17), a estrutura dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) de 2024, cuja maior etapa da edição está sendo realizada na capital com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). Na ocasião, os pequenos atletas, com idades entre 9 e 15 anos, puderam acompanhar de perto partidas do maior evento de esporte universitário da América Latina.
Alunos
dos COPs, entre 9 e 15 anos, visitaram a estrutura dos Jogos Universitários
Brasileiros (JUBs), que reúne 6 mil atletas de todo o país
Desde o dia
9 deste mês, quando a competição teve início, dez turmas dos COPs estiveram no
Centro Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), onde é realizada a
maior parte das modalidades do evento. A meta é levar alunos dos 12 centros do
DF até o encerramento dos jogos, neste sábado (19).
Presente ao evento, o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, destacou a magnitude da competição, que reúne 6 mil atletas de todo o país de 31 modalidades: “É o maior evento do desporto universitário da América Latina e o maior de todos os tempos, que está acontecendo esse ano e aqui em Brasília. É a capital, novamente, fazendo história”.
“Queremos
mostrar para essa garotada que é possível chegar ao ensino superior através do
esporte”, diz o vice-presidente da Confederação Brasileira do Desporto
Universitário, Alim Neto
O titular
da pasta também ressaltou a importância do contato das crianças e adolescentes
com o esporte logo cedo. “Essa vivência com as crianças é fundamental. Não se
fala de um atleta olímpico sem falar dos jogos escolares e dos jogos
universitários – ambos servem como trampolim para a formação dos nossos
medalhistas olímpicos e paralímpicos”, disse.
“É o momento de elas entenderem a importância da
educação como um caminho para participar dos JUBs, que já revelou grandes
atletas”
Maguielson Lima Barbosa, professor do do COP
de Sobradinho
Várias das
modalidades disputadas no JUBs são esportes olímpicos, como atletismo,
badminton, basquete, judô, natação e vôlei. Além disso, o evento também abrange
categorias que não fazem parte do programa olímpico, como e-sports e futsal,
esporte em que o Brasil foi campeão mundial recentemente.
Para o
vice-presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU),
Alim Neto, a visita também mostra às crianças a possibilidade de conciliar
estudos com a prática esportiva. “Os atletas que aqui estão têm uma dupla
jornada, e queremos mostrar para essa garotada que é possível chegar ao ensino
superior através do esporte. Dentro do nosso calendário, são 19 mil bolsas de
estudos oferecidas pelas universidades particulares de todo o país”, detalha.
Inspiração
“Quero
ser igual a eles e sonho um dia em estar aqui ou até mesmo lutando nas
Olímpiadas”, diz Sophie Paz da Cruz, de 9 anos
O professor
Maguielson Lima Barbosa coordena as atividades para pessoas com deficiência
(PcDs) do COP de Sobradinho e comemora a oportunidade de levar seus atletas
para um dia de vivência com o esporte de alto rendimento.
“É a
primeira vivência dessas crianças com esse tipo de esporte. São diversos tipos
de modalidades, algumas ainda desconhecidas para eles, mas muitas que eles já
praticam nas dependências do COPs. É o momento de elas entenderem a importância
da educação como um caminho para participar dos JUBs, que já revelou grandes
atletas”, defende.
Atleta de
karatê, ginástica e natação, a pequena Sophie Paz da Cruz, de apenas 9 anos, se
encantou com a estrutura do evento, especialmente na área onde ocorriam as
lutas: “Eu achei muito legal ver o pessoal lutando. Quero ser igual a eles e
sonho um dia em estar aqui ou até mesmo lutando nas Olímpiadas”.
A colega
Katherina Moreira Alves, 11, concorda: “Dá muita vontade de lutar e de estar
aqui daqui a uns anos. Eu gosto muito do karatê; cheguei a praticar outros
esportes, mas nenhum me conquistou tanto quanto ele”.
Fonte: Victor Fuzeira, da Agência Brasília , Edição: Débora Cronemberger, Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília
Nenhum comentário
Postar um comentário