De pequenas feridas nos pés à amputação do membro: Cirurgião explica forma de prevenção e tratamento
De pequenas feridas nos pés à amputação do membro: Cirurgião explica forma de prevenção e tratamento
Pé diabético é uma complicação do diabetes que provoca um conjunto de modificações na circulação, sensibilidade e mudanças no formato dos pés. Esta alteração acontece quando as pessoas diabéticas ficam com a glicemia alta por muito tempo, o que provoca danos nos nervos sensitivos que causam a perda de massa muscular e a fraqueza dos músculos. Este quadro pode se agravar para uma infecção local, capaz de causar a amputação do pé.
Os sintomas do diabetes nos pés podem ser dor, dormência, sensação de formigamento e mudanças na pele, como fissuras e ressecamento; porém sintomas mais graves também podem surgir, como úlceras ou feridas e até mesmo gangrena, que é a morte do tecido corporal quando acontece a interrupção da circulação sanguínea por consequência de uma infecção bacteriana.
O angiologista e cirurgião vascular, Dr. Ronald Fidelis, cita alguns hábitos fundamentais para evitar complicações: “É necessário examinar e lavar os pés diariamente; hidratar a pele dos pés e das pernas com atenção para manter a região entre os dedos sempre seca; mexer os dedos periodicamente e fazer exercícios frequentes, se não houver ferida”.
As pessoas que sofrem com diabetes nos pés devem procurar tratamento clínico, pois se não tiver o cuidado precoce e adequado, as alterações podem ser irreversíveis. “Quando o tratamento clínico não é suficiente, é necessário fazer a cirurgia para a revascularização do membro e remoção do tecido em decomposição ou morto”, completa.
Dr. Ronald explica que muitas vezes a amputação é necessária para o tratamento de osteomielite, podendo ser de um único dedo, partes do pé ou até mesmo amputação da área da perna abaixo do joelho.
O profissional mais indicado
para fazer este tipo de procedimento, em que os vasos sanguíneos são tratados,
é o cirurgião vascular, médico responsável por cuidar do sistema circulatório.
Fonte: Assessoria de Imprensa Associação Bahiana de Medicina (ABM)- Maria del Carmen González Azevêdo – jornalista DRT 3335, Hillary Fonseca – jornalista DRT 6429
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