Distrito Federal supera marca de 1 milhão de empregos com carteira assinada
Distrito Federal supera marca de 1 milhão de empregos com carteira assinada
Dados mais
recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do
Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que o Distrito Federal gerou mais de
34 mil empregos com carteira assinada de janeiro a agosto de 2024. Com este
número, a capital do país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas com
emprego formal.
Este é o
maior número da série histórica do Novo Caged, criado em abril de 2020. No
total são 1.002.416 empregos. Apenas em agosto de 2024, mais de 4 mil empregos
foram gerados no DF. Na série dos últimos 12 meses com ajuste foram mais de 41
mil. Em 2023 o DF tinha 967 mil empregos com carteira assinada.
A
vice-governadora Celina Leão declarou que os números do Novo Caged demonstram
que a atuação do Governo do Distrito Federal (GDF) na criação de emprego e
renda está no caminho certo. “É preciso qualificar, especialmente, a população
mais vulnerável para que ela esteja preparada para as vagas que são criadas. Ao
mesmo tempo, fazemos o intermédio dessas vagas junto aos empregadores, apoiamos
o empreendedorismo e o empresariado. É um trabalho amplo que aquece a nossa
economia e leva dignidade para a nossa população”, acentuou.
De acordo
com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes,
alcançar a marca de 1 milhão de empregos formais em Brasília é um marco
histórico que demonstra a força da economia e o resultado do trabalho contínuo
em políticas públicas de desenvolvimento econômico para a população. “Este
resultado só foi possível graças ao empenho das empresas e do setor produtivo,
que acreditam no potencial da nossa região e continuam investindo e gerando
oportunidades. Continuaremos empenhados no compromisso de promover o
crescimento econômico sustentável, com foco na qualificação profissional e na
atração de investimentos”, declarou.
O presidente
da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal
(Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, reforçou a importância do
setor de serviços e de comércio para a economia de Brasília. No último Caged,
cerca de 40% de todos os empregos com carteira assinada vieram dessas áreas,
que atingem diferentes ramos como informação, comunicação, alojamento e
alimentação. Além disso, o setor de comércio e serviço gerou 87,9% dos empregos
em agosto.
“Os acordos
coletivos e programas sociais do GDF geram aumento de empregos. Programas que
levam cartões creche, gás e material escolar dão poder aquisitivo para que as
pessoas façam esse giro na economia do DF. E isso também acrescenta na
arrecadação do governo pelo setor produtivo”, frisou. O presidente afirmou,
ainda, que o setor de comércio atende mais de 77% dos empregos gerados na base
e que o DF está em 2º lugar em geração de emprego, atrás apenas de Goiás.
Atualmente a capital representa 28% na geração de emprego do Centro-Oeste.
Mudança de vida
Mikael
Gomes Alves: “Os programas de qualificação do GDF são muito bons porque, além
de serem gratuitos, ajudam a especializar. Eu comecei a fazer cursos gratuitos
que o governo oferece na área administrativa”
Mais que um
número entre 1 milhão de empregados com carteira de trabalho assinada em
Brasília, o assistente administrativo Mikael Gomes Alves, 22 anos, conta a
diferença que um emprego estável faz na rotina e no planejamento de vida.
“Quando eu era estagiário, não tinha tanta estabilidade. É muito bom quando a
gente tem um emprego que pode proporcionar um plano de saúde, por exemplo.
Outra coisa é a vida financeira, você pode comprar mais coisas e ter mais
possibilidades de estar fazendo o que você gosta”.
Trabalhando
formalmente desde abril de 2024, ele recorda o quanto a qualificação influencia
na hora de ser selecionado para uma vaga. “Se você não tem tanta qualificação,
fica um pouco mais difícil conseguir algum trabalho. E os programas de
qualificação do GDF são muito bons porque, além de serem gratuitos, ajudam a
especializar. Eu comecei a fazer cursos gratuitos que o governo oferece na área
administrativa”, acrescentou o jovem.
A analista
de credenciamento Rosângela Costa Gallo, 57, também é parte do milhão de
pessoas com carteira assinada no DF. Em 2023 ela precisou realizar uma cirurgia
de coluna e, com afastamento por auxílio de incapacidade temporária, conseguiu
se manter até encontrar um novo emprego em 2024. Nesse meio tempo, ela fez
cursos de capacitação online e destacou a importância das oportunidades de
emprego em sua faixa etária.
“Após 180
dias em recuperação, comecei a enviar meu currículo. Não obtive muito sucesso a
princípio, mas em julho deste ano fui escolhida em um processo seletivo na
minha área. Foi um alívio muito grande por conta da idade, que pesa na seleção
de currículos, e porque fiquei praticamente dois anos fora do mercado de
trabalho. Estou aprendendo muitas coisas novas”, observou.
Programas do GDF
No
programa RenovaDF, os alunos aprendem noções de técnicas de alvenaria,
carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria
e segurança no ambiente de trabalho
Entre os
programas oferecidos pelo governo para se qualificar profissionalmente está o
QualificaDF, que promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de
agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática. Outro é o RenovaDF, cujo
intuito é promover a formação profissional da população, ao mesmo tempo em que
propicia a reforma de espaços públicos. O programa oferece auxílio de um
salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra
acidentes pessoais. Nele, são abordadas técnicas de alvenaria, carpintaria,
elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança
no ambiente de trabalho.
Após a
formação em qualquer um dos programas, o cidadão que está em busca de uma
oportunidade é encaminhado a uma das 14 agências do trabalhador espalhadas pelo
DF.
Fonte: Agência Brasilia, Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília, Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília
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