GDF já investiu R$ 33 milhões para levar asfalto, dignidade e acessibilidade às escolas rurais
GDF já investiu R$ 33 milhões para levar asfalto, dignidade e acessibilidade às escolas rurais
Por meio do programa Caminho das Escolas, governo
pavimentou, desde 2019, quase 24 quilômetros de antigas estradas de terra e
rodovias precárias, trazendo mais conforto e segurança aos estudantes da rede
pública de ensino
Milhares de alunos das áreas rurais da capital
do país hoje vivem uma nova realidade graças ao programa Caminho das Escolas.
Desde 2019, este Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 33,6 milhões
para levar asfalto a quase 24 quilômetros de antigas estradas de terra e
rodovias precárias. Mais do que apenas asfaltar rodovias, o esforço do
Executivo permitiu aos estudantes deixar o passado de poeira e lama para trás,
pavimentando o caminho para uma vida estudantil mais digna e segura.
Ao todo, comunidades rurais de nove regiões administrativas (RAs) foram beneficiadas com a execução das obras no âmbito da iniciativa: Brazlândia, Ceilândia, Jardim Botânico, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Sobradinho, Lago Norte (Taquari).
Arte: Fábio
Nascimento/Agência Brasília
No Distrito Federal, o Caminho nas Escolas é
coordenado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). O objetivo do
programa é pavimentar vias próximas a escolas, facilitando o acesso dos alunos
e professores, melhorando a qualidade de vida de toda a comunidade escolar.
“A gente pode resumir esse programa em uma palavra: saúde. Quando você leva para a porta de uma escola um caminho pavimentado, você automaticamente tira a criança da poeira, da lama e isso se traduz em saúde para as nossas crianças”, destaca o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. “Você permite, também, ao transporte escolar chegar até o cidadão e garante um deslocamento mais seguro para todos.”
O programa pavimenta ruas próximas a escolas e acaba ajudando na saúde das crianças
Segundo o gestor, a execução das obras na área
rural ajuda a mitigar os impactos da erradicação da evasão escolar em
comunidades rurais. “Ele também contribui para reduzir o êxodo rural para a
cidade porque, muitas vezes, uma família resolve abandonar sua propriedade na
área rural por não ter condição de dar uma educação para o filho; ela então
migra para a parte urbana a fim de garantir que a criança consiga estudar”.
Acessibilidade
Entre as entregas mais recentes promovidas
pelo GDF no âmbito do programa estão os acessos da DF-131 à Escola Classe
Monjolo e da DF-345 à Escola Classe Núcleo Rural Córrego do Atoleiro, ambas em
Planaltina.
A pavimentação dos trechos demandou
investimento de R$ 4 milhões, ultrapassando 2 km de vias asfaltadas. Antes das
obras, o deslocamento das centenas de alunos até as unidades educacionais era
feito em estradas de terra.
4,3 quilômetros
Extensão da área asfaltada pelo
Caminho das Escolas em Planaltina
Planaltina é, inclusive, a RA do DF que mais
recebeu obras de pavimentação por meio do Caminho das Escolas. Nos últimos
cinco anos, o DER asfaltou 4,3 quilômetros de estradas rurais da região,
resultando em um investimento de R$ 7,45 milhões.
Dignidade
Para muitos, 150 metros de asfalto podem
parecer pouco. No entanto, para a comunidade rural do Buritizinho, em Água
Quente, o curto trecho pavimentado representou dignidade e o fim de um pleito
dos moradores que perdurava por décadas. O serviço foi executado pelo GDF ainda
em 2022 – tempo suficiente para quem mora na RA ver, na prática, o impacto da
obra na melhoria da qualidade de vida.
O trecho asfaltado liga a DF-280 ao Centro de Educação Infantil (CEI) Buritizinho, um percurso que antes era sinônimo de lama durante os dias de chuva e de poeira na época da seca. “Essa ligação foi muito importante. Os alunos, que antes caminhavam entre buracos e enxurradas, agora têm acesso seguro à escola. Até os ônibus escolares enfrentavam dificuldade no trajeto. Hoje, com o asfalto, tudo mudou”, destacou a administradora de Água Quente, Lucia Gomes da Silva.
Ana
Cristina Silva: “Antes, era pó na seca e muito barro na chuva. Agora, o asfalto
trouxe acessibilidade para as crianças, que vêm até de bicicleta”
A vice-diretora da unidade educacional, Ana
Cristina da Silva, também celebrou a transformação: “Antes, era pó na seca e
muito barro na chuva. Agora, o asfalto trouxe acessibilidade para as crianças,
que vêm até de bicicleta. O quebra-molas ajudou a reduzir a velocidade dos
veículos, garantindo mais segurança. Esse pequeno trecho já foi suficiente para
mudar a realidade dos estudantes”.
Já o monitor Waldir Castro relembrou as
dificuldades enfrentadas “O trajeto era muito mais demorado, cheio de lama,
especialmente no período de chuvas. Hoje, as vans escolares chegam sem
problemas, e os pais que trazem as crianças a pé percebem que elas chegam mais
limpas. A acessibilidade evoluiu muito, e isso faz toda a diferença”.
Para Pedro Freitas, conhecido como Pedrão, comerciante e líder comunitário, o asfalto foi a realização de um sonho de 25 anos: “Passei anos brigando por esse pedacinho. Fiz mais de 30 ouvidorias até que este GDF atendeu nosso pedido. Antes, a água da chuva descia com força, invadindo as lojas e casas. O local era uma calamidade, cheio de valas e acidentes. Hoje, o cenário é completamente diferente, e temos muito a agradecer”.
Fonte: Victor Fuzeira, da Agência Brasília, Edição:
Vinicius Nader,
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