Cagaita, baru, murici, araticum… Projeto do DF pesquisa potencial de frutos do Cerrado
Cagaita, baru, murici, araticum… Projeto do DF pesquisa potencial de frutos do Cerrado
A iniciativa do IPEDF também está em consonância à lei nº 7.228/2023, sancionada em janeiro de 2023, que prevê que a merenda escolar do DF priorize a compra de frutos e produtos nativos do Cerrado
O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo
maior bioma em área do país
Há quem ame
ou odeie o pequi. Mas você conhece cagaita, baru, buriti, mangaba, murici,
jatobá-do-cerrado e araticum? Com o objetivo de conhecer o potencial destes
frutos para a preservação do cerrado e para atender a políticas públicas da
merenda escolar, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal
(IPEDF) está desenvolvendo o projeto Caminhos da restauração: valoração dos
produtos florestais não madeireiros.
O projeto do
IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do
país, sua grande biodiversidade, espécies endêmicas (únicas para um determinado
local), que ajudam a regular o clima e fazem a recarga de aquíferos abastecendo
as principais bacias hidrográficas do país e são também importantes estocadores
de CO2, especialmente em suas raízes. O Cerrado tem um gigantesco potencial de
biodiversidade que pode servir de fonte de alimentos, medicamentos e cosméticos
que, extraídos de forma adequada, podem aumentar o potencial econômico do
bioma, além de reduzir as desigualdades sociais daqueles que utilizam produtos
oferecidos pela floresta.
A iniciativa
do IPEDF também está em consonância à lei nº 7.228/2023, sancionada em janeiro
de 2023, que prevê que a merenda escolar do DF priorize a compra de frutos e
produtos nativos do Cerrado. Assim, o projeto, ao trazer informações quanto aos
benefícios socioeconômicos, culturais, ambientais, estimativa da cadeia de
valor e traças cenários econômicos para os produtos florestais não madeireiros,
está ao mesmo tempo subsidiando o governo quanto ao atendimento à lei e
valorizando a floresta em pé.
Manutenção
do homem na área rural
A pesquisa
visa a contribuir com as ações do Governo do Distrito Federal, que reconhece a
importância deste bioma para a manutenção da qualidade de vida das populações e
manter o home do campo no seu habitat, além de gerar emprego e renda.
A pesquisa
vai buscar aprofundar o conhecimento sobre a cadeia produtiva e ajudar na
implementação de políticas públicas que possam valorizar os produtos florestais
não madeireiros, como as frutas do Cerrado, castanhas e sementes que podem ser
processadas e inseridas na alimentação dos estudantes das escolas públicas do
DF.
*Fonte: Jornal
de Brasília/ Foto: Divulgação/IPEDF, com informações da Agência Brasília
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