Carnaval 2025 - Campanhas contra o assédio e a importunação sexual entram na folia
Campanhas contra o assédio e a importunação sexual entram na folia
Secretaria da Mulher e
Ministério Público vão fiscalizar e distribuir cartazes nos blocos e nos
estabelecimentos comerciais da cidade com mensagens educativas
Os blocos de carnaval de Brasília receberão campanhas
de combate ao assédio e à importunação sexual. Com a mensagem “Na folia, não
queime a largada. Respeite a sinalização. Não é Não!”, a iniciativa da
Secretaria da Mulher vai reforçar o respeito às mulheres, distribuindo 2 mil
cartazes nos principais locais da folia, além dos 550 estabelecimentos no
Distrito Federal (DF).
A
informação é a principal ferramenta para combater o assédio, de acordo com a Secretária da Mulher, Giselle Ferreira.
“Intensificamos as ações, com a campanha de conscientização para todas as
regiões do DF. A informação encoraja, protege a mulher e inibe o agressor. Esse
é o nosso principal objetivo. Esse ano vamos ter um Carnaval seguro para nossas
mulheres como foi o de 2024", afirmou.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
(MPDFT) também vai entrar na folia apoiando outro projeto em
prol da segurança das mulheres nos blocos. Representantes do MPDFT irão fiscalizar as festas e blocos
de carnaval na cidade ao longo do período festivo. Também serão feitas visitas
aos centros de operação da segurança pública para acompanhar os trabalhos e os
registros de ocorrências.
A campanha
“Pedi pra parar, parou! Depois do não, tudo é importunação”, que também tem o
intuito de combater o assédio nos blocos. Pelas folias, serão distribuídos
materiais informativos, como bottons, leques, adesivos e máscaras, com
mensagens de combate ao assédio.
A
fiscalização do MPDFT na festa será coordenada pelo procurador distrital dos
direitos do cidadão, Eduardo Sabo, e contará com promotores de Justiça, de
Defesa da Ordem Urbanística, de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio
Cultural, Ouvidoria das Mulheres e Núcleo de Gênero, além de servidores de
diversas unidades, incluindo peritos do Ministério Público.
Canais
de denúncia
Central de
Atendimento do GDF, pelo 156, opção 6;
Polícia
Militar do DF, pelo 190, em casos de emergência;
Central de
Atendimento à Mulher, pelo 180
Ministério
Público do DF e Territórios, pelo 127.
*Fonte: Caio Ramos/Correio Braziliense - Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado, Foto: Divulgação/ Secretaria da Mulher
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