Secretaria de Saúde realiza oficina para avaliar a saúde de Planaltina, Sobradinho, Fercal e Arapoanga
Secretaria de Saúde realiza oficina para avaliar a saúde de Planaltina, Sobradinho, Fercal e Arapoanga
Encontro teve como objetivo enxergar a saúde
pelo olhar do usuário e desenvolver ações mais efetivas
Com o objetivo de captar a percepção e a avaliação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Planaltina, Sobradinho I e II, Fercal e Arapoanga, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu oficina com comunidade e lideranças locais. Realizada na última quarta-feira (19), a roda de conversa debateu os desafios e soluções para a saúde da região.
Durante o encontro, os
participantes apontaram pontos fortes e fracos que observam no território,
organizados em quatro eixos: acesso à informação, acesso aos insumos, acesso às
equipes e aos serviços. Ao final, as soluções para os principais pontos foram
formuladas em grupo. O documento consolidando todas as questões e soluções
debatidas irá estruturar uma proposta visando ações efetivas.
De acordo com a gerente de
planejamento, monitoramento e avaliação da Diretoria de Atenção Primária à
Saúde (Diraps) da SES-DF, Mariana Alencar, o encontro reforça a importância do
diálogo com a sociedade, buscando transparência e soluções pactuadas no setor.
A gestora destacou também o
papel dos usuários neste diálogo. “Queremos escutar o que o usuário pensa sobre
os serviços de saúde da região, porque nossas ações têm de ser direcionadas com
base no que está acontecendo efetivamente”, disse.
Autoridade tradicional do
Ilê Odé Axé Opô Inle, Babá Aurélio de Odé participou da oficina e destacou o
papel do SUS para permitir o acesso da população à saúde: “Não podemos deixar
de enaltecer o SUS, que é exemplo para o mundo inteiro. É ele que possibilita
que toda a população brasileira tenha acesso à saúde”.
Oficina teve como objetivo enxergar a saúde pelos olhos do usuário, debatendo os pontos de melhoria.
Balanço e próximas etapas
A expectativa da equipe é
que os produtos da oficina contribuam para o planejamento, com orientações que
vão ao encontro dos desejos e necessidades da população. “Conseguimos cumprir
integralmente a proposta, mapeando os pontos fortes e fracos dos serviços,
principais problemas e propostas de soluções, sob a ótica do controle social e
lideranças comunitárias”, destaca a gerente de planejamento da Diraps.
Os próximos passos incluem oficinas com gestores e trabalhadores para confirmação e alinhamento do planejamento. Outras oficinas com a participação popular também estão previstas. “Nosso desejo é que a participação popular seja um pilar cada vez mais estruturante para a organização de cuidado na região”, concluiu Alencar.
Fonte: Larissa
Lustoza, da Agência Saúde DF , Edição:
Willian Cavalcanti, Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde DF
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