GDF e Unicef firmam parceria para fortalecer causa socioambiental na educação
GDF e Unicef firmam parceria para fortalecer causa socioambiental na educação
Governador Ibaneis Rocha assina memorando com o Fundo das Nações Unidas
para a Infância nesta terça-feira (1º) para implementar ações na rede pública
de ensino
O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) assinaram, nesta terça-feira (1º), um memorando de entendimento para a implementação de projetos e políticas públicas voltadas à proteção e promoção dos direitos de crianças e adolescentes. O foco é a educação.
Assinatura do memorando tem como fundamentos a
educação e o meio ambiente
“Estamos comprometidos com a Unicef e com a
causa ambiental para garantir um presente e futuro melhor para as nossas
crianças e adolescentes”
Governador Ibaneis Rocha
A
assinatura ocorreu no gabinete do governador Ibaneis Rocha, e o memorando está
alinhado às ações do GDF com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável
da Organização das Nações Unidas (ONU), visando ao fortalecimento dos direitos
das crianças e adolescentes no DF. A ênfase na questão ambiental vem na esteira
da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP
30, que será realizada em Belém (PA), em novembro.
“Estamos
comprometidos com a Unicef e com a causa ambiental para garantir um presente e
futuro melhor para as nossas crianças e adolescentes”, ressaltou o governador.
“Temos diversos projetos tocados pela nossa Secretaria de Educação, e um de
nossos compromissos é zerar a fila por vagas em creches.”
Parceria
Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: “Agora
teremos a educação baseada na natureza, fortalecendo a busca ativa que nós
tínhamos”
A Unicef,
braço da ONU dedicado à educação, completará 75 anos em 2025. O fundo é
parceiro da Secretaria de Educação (SEEDF) em dois projetos – o de busca ativa
e o SuperAção – e vão trabalhar em um terceiro, que é a educação baseada na
natureza.
“Agora
teremos a educação baseada na natureza, fortalecendo a busca ativa que nós
tínhamos, que é a busca pelos alunos que evadem, que estão faltando aula, e o
SuperAção, que é a recomposição das aprendizagens”, explicou a secretária de
Educação, Hélvia Paranaguá. Segundo a gestora, o apoio ocorre principalmente na
formação de profissionais.
“Eles têm o
conhecimento profundo nessa área, [proporcionam] essa formação aos professores,
aos gestores na rede, de como identificar um aluno em potencial que pode
evadir”, avaliou a secretária. “A gente tem que chegar a esse nível, da
importância que é você descobrir um aluno potencialmente com esse potencial de
evasão escolar – porque você já começa a trabalhar com esse menino para que ele
não deixe a escola. Então, tudo isso fortalece muito a educação.”
Ação
ampliada
Durante a
cerimônia de assinatura, estiveram presentes integrantes do Unicef, como a
representante adjunta do Unicef no Brasil, Layla Saad; a chefe de Educação,
Mônica Pinto, e a oficial de Educação Ana Carol Fonseca, além do
secretário-executivo de Relações Internacionais do GDF, Paulo Cesar Chaves.
“Vamos
ampliar o trabalho que a gente já faz na educação no DF”, anunciou Layla Saad.
“Vamos acrescentar a estratégia de educação baseada na natureza. A gente também
entra na questão climática, para usar os aprendizados na educação para as
crianças e adolescentes, dada a situação de mudanças climáticas no mundo e
também pelo fato de o país sediar a COP 30 este ano. O DF tem, sim, bom exemplo
de política socioambiental para a educação que a gente gostaria de compartilhar
com outros lugares.”
“A
Secretaria de Relações Internacionais vê com bons olhos acordos como este
assinado hoje, que trazem benefícios para a população do Distrito Federal com a
troca de informações e treinamento beneficiando, diretamente, o cidadão, com as
melhores práticas e tecnologia de ponta dos mais diversos países. Além do mais,
mostra a nossa capital cada vez mais alinhada aos objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) propostos pela ONU para acabar com a pobreza, proteger o meio
ambiente e garantir a paz e a prosperidade no Brasil”, afirmou Paulo Cesar
Chaves.
Mônica
Pinto, por sua vez, reforçou esse posicionamento: “O DF já tem uma política
muito interessante, socioambiental, mas a gente agrega essa metodologia com
recursos, com materiais didáticos, com formação de professores, com escuta de
adolescentes, para promover, então, uma educação baseada na natureza, com foco
naquilo que a base nacional comum curricular já prevê de mudanças climáticas.
Então, a gente agrega ainda mais metodologias e recursos para poder avançar
aqui no trabalho que já é feito aqui”.
Fonte: Por Ian Ferraz, da Agência Brasília , Edição: Chico Neto, Fotos: Renato Alves/Agência Brasília
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