Mundial de Marcha Atlética de 2026, em Brasília, é esperado com grande expectativa pela elite feminina da prova
Mundial de Marcha Atlética de 2026, em Brasília, é esperado com grande expectativa pela elite feminina da prova
Viviane Lyra, Mayara Vicentainer e Elianay
Pereira, algumas das principais marchadoras do País, apostam que a competição
vai trazer grande visibilidade e aumentará o interesse da nova geração de
atletas brasileiros pela modalidade (veja neste artigo da série que remete ao
Mundial de Brasília 2026)
Abril é ideal para se viajar a Brasília: o tempo não está tão seco, nem
muito quente; o céu, de um azul sem marcas de poluição, se mostra ainda mais
intenso e luminoso. É sob esse clima ameno e festivo, para atletas e público,
que a capital brasileira receberá o Mundial de Marcha Atlética por
Equipes, em 12 de abril de 2026. E, além da euforia de competir em casa,
diante de familiares, amigos e torcida em geral, os atletas brasileiros se
mostram eufóricos pela maior visibilidade que deve alcançar sua modalidade, já
em ascensão puxada por Caio Bonfim – o medalha de prata nos 20 km da
Olimpíada de Paris-2024 nasceu e vive em Sobradinho, ali mesmo no
Distrito Federal.
Viviane Lyra, a carioca que lidera o ranking brasileiro dos 20 km da
marcha atlética, se diz emocionada. Aos 31 anos e já com experiência olímpica
(foi 18ª nos 20 km de Paris-2024 e 7ª na maratona em revezamento
misto com Caio Bonfim), atesta que o Mundial em Brasília tem tudo para mostrar
que o país ganhou um lugar no cenário internacional. Classifica a
conquista como "histórica" e se mostra emocionada "por fazer
parte disso".
A expectativa de competir em casa, assinala Viviane, é gratificante:
"Vou me preparar para essa expectativa de ter família presente, torcida.
Não será preciso viajar e se adaptar a fuso horário, clima, alimentação. A
gente vai ter uma grande representatividade." Por tudo isso, a
marchadora acredita em excelentes resultados dos brasileiros, destacando o
trabalho da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) no trabalhoso
processo da candidatura para o Mundial. "Vai ser bom não só para o alto
rendimento, mas para difundir a marcha atlética ainda mais no País inteiro,
incentivar a base, as novas gerações. Já estou vislumbrando o evento e vai ser
magnífico. Fico muito emocionada."
Nascida em Blumenau (SC), Mayara Vicentainer segue na marcha em
Balneário Camboriú, como atleta – aos 34 anos, lidera o ranking brasileiro dos
35 km – e também treinadora. Para ela, o Mundial contribuirá significativamente
para a valorização da prova no Brasil. "Tive a oportunidade de participar
das edições anteriores e estou contente por poder competir por uma vaga na
próxima edição", afirma.
"Sempre contamos com grandes nomes na marcha atlética, que se
destacaram em competições internacionais de relevância. Atualmente, o Brasil é
lar de alguns dos melhores atletas do mundo nessa prova e a minha expectativa é
que a realização do Mundial sirva como uma oportunidade para o público
brasileiro conhecer e prestigiar esses atletas – tanto os que já marcaram
história quanto os que continuam brilhando." Pessoalmente, segue Mayara,
ter o Brasil como sede de um evento dessa magnitude "certamente será uma grande
motivação para mim, pela honra de representar meu País em casa, em uma
competição de importância global."
Atual segunda colocada no ranking dos 35 km, Elianay Pereira estará ainda mais "em casa" no Mundial – faz parte do Centro de Atletismo de Sobradinho e treina com Gianetti Oliveira de Sena Bonfim, ex-marchadora, técnica e mãe de Caio Bonfim. Perto de completar 41 anos agora em maio, integrou a comissão de atletas em uma das reuniões em Brasília, junto com representantes da World Athletics, "preparando documentação, checando requisitos, torcendo e mantendo a esperança do Brasil conseguir a sede do Mundial por Equipes em 2026, que só fica atrás de Mundial e Olimpíada"
Para ela, a participação brasileira com equipe completa, ao lado de grandes nomes internacionais, vai beneficiar principalmente os novos atletas do País. "A prata olímpica do Caio já deixou legado. Eu corri, saltei... para depois me tornar marchadora. Hoje já tem gente que chega querendo a marcha atlética. Brasília vai dar mais visibilidade, mais mídia. Mais gente vai assistir, conhecer e querer fazer. Vai valorizar ainda mais a modalidade."
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) conduziu o projeto da
candidatura, juntamente com o Governo do Distrito Federal, a Federação de
Atletismo do Distrito Federal e a Caixa. A candidatura teve apoio do Governo
Federal e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
Fonte: Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br). Texto: Denise Mirás - cbat.pressroom.com.br
Post Comment
Nenhum comentário
Postar um comentário