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Circo Real Português chega a Sobradinho com King Kong de 11 metros de altura

Circo Real Português chega a Sobradinho com King Kong de 11 metros de altura

O circo está em cartaz no Estacionamento do Estádio Augustinho Lima, em frente ao Sobradinho Shopping e traz muitas novidades; confira 

O Circo Real Português estacionou, em Sobradinho; Dessa vez, trouxe na bagagem não só palhaços, malabaristas e trapézio, mas também elefantes animágicos, dinossauros gigantes e um King Kong de 11 metros de altura! Isso mesmo. Parece coisa de filme, mas é pura realidade — e está ao alcance de quem quiser viver uma noite mágica (ou três, se você quiser repetir a dose!).

O espetáculo circense está em cartaz no Estacionamento do Estádio Augustinho Lima, em frente ao Sobradinho Shopping, em Sobradinho. As apresentações acontecem às terças e sextas-feiras, às 20h, e aos sábados e domingos, em três horários: 16h, 18h e 20h. Para mais informações, acesse o perfil @circorealportugues nas redes sociais ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 98254-2798. Ou pelo site da Sympla.

 

Um circo familiar

 

Foto: Divulgação / Instagram/circorealportugues

A trupe circense é um circo familiar, e seus membros fazem parte de várias gerações da família Portugal. Atualmente, cerca de 30 pessoas mantêm o circo funcionando, com 14 delas participando diretamente dos espetáculos. A família Portugal, incluindo Cleibe Portugal (o atual proprietário), seus cinco irmãos, e a mais nova integrante, Iasmin Portugal (contorcionista), são figuras centrais na administração e apresentações do circo. Além disso, outros integrantes da família, como Wellington (globo da morte) e Jordi (trapézio e malabarismo), também são artistas ativos.

Uma história com cheirinho de pipoca

 

Foto: Divulgação / Instagram/@circorealportugues

Com mais de 165 anos de história, o Circo Real Português é praticamente uma lenda viva. E não pense que é um daqueles circos de antigamente, com cheirinho de pipoca e banquinhos de madeira (embora o cheirinho de pipoca ainda esteja por lá!). Essa trupe sabe se reinventar como ninguém. O resultado? Um espetáculo que mistura tradição, tecnologia e muita emoção em cada número.

O espetáculo itinerante é um daqueles fenômenos que resistem ao tempo, às modas passageiras e até às pandemias. Desde 1938, a família Portugal gira o Brasil levando a arte circense com suor, glitter, trapézio e coração. São cinco gerações de artistas, que nasceram, cresceram e seguem apaixonadamente nesse mundo onde o cotidiano tem lona, aplausos e cheirinho de pipoca.

E se engana quem acha que o circo vive só de passado. O espetáculo atual é um verdadeiro mix de nostalgia e modernidade. Tem Globo da Morte, tem elefante animágico, tem trapezista mirim e até o lendário gorila King Kong com nada menos que 11 metros de altura. O público fica entre o “Uau!” e o “Meu Deus, como fizeram isso?”. Sem falar no T-Rex que, mesmo não sendo tão educado quanto o King Kong, garante muitos gritos — e selfies.

O bacana é ver que o circo não parou no tempo. Hoje, ele se reinventa para conversar com o público moderno. Os pequenos, por exemplo, piram quando surge um robô estilo Transformers no meio do picadeiro. E, convenhamos, que criança não quer ver um robô gigante duelando com um gorila de 11 metros? A fusão entre o clássico e o pop é o que mantém a plateia de 8 a 80 anos de olhos brilhando.

Por trás das cortinas e dos holofotes, há histórias que dariam um espetáculo à parte. Como a da pequena Iasmin Portugal, contorcionista de apenas 7 anos, ou do veterano Cleibe Portugal, que já foi palhaço, mágico, domador de leões e hoje é o mentor da trupe — mas jamais pensa em pendurar as chuteiras (ou as perucas). “Se me oferecessem um apartamento para morar e um carro para andar, eu morreria de tédio”, garante, com o sorriso de quem sabe que nasceu para o picadeiro.

E não é só ele. Toda a família está no picadeiro — ou bem perto dele. Tem filho soldador que vira motoqueiro do globo à noite, tem bailarina que um dia foi plateia e resolveu fugir com o circo, tem netas no trapézio e palhaços que fazem o riso ser levado a sério. Em tempos de redes sociais e rotinas aceleradas, o show é aquele lembrete vivo de que o espetáculo da vida pode (e deve) ser vivido com mais leveza.

No fim das contas, visitar o espetáculo itinerante é mais do que assistir a um show — é vivenciar uma tradição, conhecer uma história contada com suor e brilho nos olhos, e, claro, sair de lá com o coração mais leve. Porque, mesmo com dinossauros e gorilas no palco, o que mais impressiona é a capacidade que o circo tem de emocionar com simplicidade e verdade. Seja você fã dos tempos áureos ou alguém curioso por uma nova experiência, uma coisa é certa: o circo continua sendo um espetáculo que vale cada aplauso.

 

Fonte: Por Jefter Guerra  - Curta Mais -  curtamais.com.br/brasilia/2025/06/19/circo-real-portugues-df/ - Foto: Divulgação/ Facebook

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