Folguedos Caipiras encerra temporada no DF com celebração da cultura popular
Folguedos Caipiras encerra temporada no DF com celebração da cultura popular
Iniciativa da Cia. Armorial visita escolas públicas de várias regiões do Distrito Federal entre os dias 20 e 23 de outubro
Foto:
Divulgação/Todos os direitos reservados ao autor
Termina
nesta quinta-feira (23) mais uma temporada do projeto Folguedos Caipiras,
iniciativa da Cia. Armorial que, ao longo da semana, percorreu escolas públicas
do Distrito Federal levando música, contação de histórias e tradições populares
brasileiras. O encerramento acontece às 14h, na Escola Classe Santa Helena, em
Sobradinho (Núcleo Rural Sobradinho I – Granja Santa Helena, Brasília).
A edição
2025 teve oito apresentações gratuitas entre os dias 20 e 23 de outubro, com
atividades exclusivas para estudantes e professores das instituições
participantes.
Arte,
educação e pertencimento
O projeto
circulou por diferentes regiões do DF, contemplando escolas do Gama (CED Gesner
Teixeira e EC Engenho das Lages), Plano Piloto (EC 115 e EEDV), Planaltina (CED
Estância III), Brazlândia (INCRA 8), Ceilândia (EC 22) e Sobradinho (EC Santa
Helena). Segundo os artistas da Cia
Armorial, a diversidade de localidades amplia o alcance da
iniciativa e permite que estudantes de contextos distintos vivenciem de perto a
riqueza dos folguedos brasileiros.
Nesta
temporada, o espetáculo ganhou um novo formato cênico, estruturado em cinco
capítulos que representam as regiões do Brasil. Em cada parte, músicas típicas
e histórias tradicionais foram entremeadas a composições autorais criadas em
homenagem ao Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O repertório trouxe
referências como o Boi do Norte, a Catira do Centro-Oeste, a Capoeira do
Nordeste, o Carnaval do Sudeste e o Fandango do Sul, destacando o caráter
plural e festivo da cultura nacional.
“Nesta
temporada, trabalhamos a diversidade cultural do Brasil, trazendo
músicas e histórias de cada região para que crianças, adolescentes e
professores se reconheçam e sintam orgulho de suas origens”, comenta Marcello
Linhos, um dos artistas do projeto.
Vivência e
interação com o público
Além de
Linhos (viola caipira e voz), o grupo é formado por Nelson Latif (violão de
sete cordas), Marcelo Lima (bandolim), Fred Magalhães (percussão), Andrea
Teixeira (flauta) e Adriana Nunes (contação de histórias), integrantes da Cia.
Armorial. Assim como em temporadas anteriores, o projeto contou com
participações especiais de convidados surpresa, mantendo a atmosfera dinâmica e
acolhedora que marca suas apresentações.
“O contato
com os estudantes é sempre maravilhoso, porque muitas vezes eles só conhecem
essas manifestações por livros ou vídeos, e aqui vivenciam de perto a música, a
dança e os instrumentos”, destaca o músico Marcelo Lima.
As
apresentações se caracterizam pela forte interação com o público, rompendo a
barreira do palco e convidando estudantes e professores a cantar, dançar e
experimentar instrumentos, transformando cada encontro em uma celebração
coletiva.
Segundo
Linhos, o objetivo é transformar cada apresentação em uma grande festa: “Todos
cantam, dançam e participam junto com os artistas, vivendo de perto a riqueza
dos folguedos brasileiros.”
“Além do
caráter artístico, o projeto tem uma dimensão pedagógica muito forte, porque
pensamos cada música e cada texto como oportunidades de aprendizado e de
valorização da cultura brasileira”, completa Lima.
Educação e
cultura em movimento
O Projeto
Folguedos Caipiras 2025 é realizado por meio de edital do Fundo de Apoio à
Cultura (FAC), da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do
Distrito Federal. Criado e desenvolvido pela Cia. Armorial e artistas
convidados, o projeto promove experiências de arte e educação que
conectam o universo escolar à diversidade cultural do país, valorizando a
tradição popular e o sentimento de pertencimento.
A equipe
que dá vida ao projeto reúne nomes reconhecidos da cena instrumental e teatral
brasileira. O violonista Nelson Latif formou sua identidade musical na
cena jazzística paulistana dos anos 1980 e tornou-se referência por fundir o
choro e o jazz com influências clássicas e afro-brasileiras.
Linhos,
músico e compositor de Brasília, tem na viola caipira sua principal expressão
artística. Após anos dedicados ao rock, mergulhou na cultura raiz e lançou o
álbum Violinha Caipira, inspirado no Cerrado e nas tradições do interior do
país.
Já o
bandolinista Marcelo Lima é multi-instrumentista e professor, com longa
trajetória na Escola de Música de Brasília e no Clube do Choro, sendo
reconhecido por seu estilo virtuoso e sensível.
O grupo se
completa com Fred Magalhães (percussionista), compositor e diretor artístico,
fundador do Patubatê; Andrea Teixeira (flauta), a também pianista
acumula 18 prêmios nacionais e internacionais e é idealizadora do projeto Sons
do Cerrado, com 13 CDs publicados na série. Reconhecida pela pesquisa e
divulgação da música brasileira; e a atriz Adriana Nunes, da Cia. de
Comédia Os Melhores do Mundo, que traz ao projeto o humor e a arte da contação
de histórias, reforçando a dimensão lúdica e educativa das
apresentações. A artista acumula quase três décadas de
carreira em teatro, cinema e televisão.
Assim como
em temporadas anteriores, o projeto conta com participações especiais
de convidados surpresa, mantendo a atmosfera dinâmica e acolhedora.
Serviço
Projeto
Folguedos Caipiras – Temporada 2025
Com Cia.
Armorial e convidados
20 a 23 de
outubro de 2025
Escolas
públicas do Distrito Federal:
Gama, Plano
Piloto, Planaltina, Brazlândia, Ceilândia e Sobradinho
Última apresentação:
23/10 (quinta-feira), vespertino (14h às 14h45) – EC Santa Helena, Sobradinho
Fonte: Verbo Nostro Comunicação - Fotos: Divulgação/Todos os direitos reservados ao autor
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