A cidade que todos nós queremos
*Geraldo Lima
Sobradinho chega aos 51 anos de idade com jeito de cidade grande. Aquele ar de cidade do interior, que a marcou durante anos, está, aos poucos, desaparecendo. O estresse no trânsito e a insegurança em relação à violência tornam-na, a cada ano, parecida com as demais cidades brasileiras.
Certos processos são, de fato, irreversíveis. O crescimento populacional das cidades satélites, por exemplo, é um deles. A demanda por moradia incha as nossas cidades e a sua vizinhança, e Sobradinho não está livre disso. Como reencontrar então o clima de tranquilidade, o charme de cidade interiorana? Talvez a saída seja cuidar do que ainda há, principalmente do seu plano urbanístico, muito semelhante ao do Plano Piloto. Não deixá-lo se deteriorar. Manter espaços abertos, por onde o cidadão transite com tranquilidade e tendo diante de si o horizonte.
O que os nossos gestores públicos precisam fazer é manter a qualidade de vida que sempre caracterizou a nossa cidade serrana. Há que se investir em cultura, educação e esporte. Ocupar, cada vez mais, a mente da nossa juventude com atividades que a afastem da violência e das drogas. Sobradinho já revelou tantos atletas, merece, sem dúvida, um investimento maciço na área de esporte. O título de Cidade Arte não veio à toa: aqui se encontram expressivas vozes das artes do Centro-Oeste. Urge, enfim, criar espaços onde a produção cultural dos artistas da cidade (na música, no teatro, nas artes plásticas, na cultura popular etc.,) possa ser apreciada.
Não é possível voltar ao passado ou estacionar no tempo. Tudo muda. Podemos, no entanto, tornar o presente e o futuro mais agradáveis, menos carregados de desesperança e decadência. Que o progresso não se torne sinônimo de caos. Que essa beleza bucólica da nossa cidade seja preservada, em nome da alegria dos seus habitantes.
PARABÉNS, SOBRADINHO!!!
Geraldo Lima é autor dos livros A noite dos vagalumes (contos, Prêmio Bolsa Brasília de Produção Literária, FCDF), Baque (contos, LGE Editora/FAC), Nuvem muda a todo instante (infantil, LGE Editora), UM (romance, LGE Editora) e Trinta gatos e um cão envenenado (peça de teatro, Ponteio Edições). É colunista dos sites O BULE www.o-bule.com e Portal Entretextos http://portalentretextos.com.br. Colabora com o Jornal de Sobradinho, Jornal Opção, em Goiânia, e a revista Triplo V www.triplov.com. Mantém o blog Baque: www.baque-blogdogeraldolima.blogspot..com
Sobradinho chega aos 51 anos de idade com jeito de cidade grande. Aquele ar de cidade do interior, que a marcou durante anos, está, aos poucos, desaparecendo. O estresse no trânsito e a insegurança em relação à violência tornam-na, a cada ano, parecida com as demais cidades brasileiras.
Certos processos são, de fato, irreversíveis. O crescimento populacional das cidades satélites, por exemplo, é um deles. A demanda por moradia incha as nossas cidades e a sua vizinhança, e Sobradinho não está livre disso. Como reencontrar então o clima de tranquilidade, o charme de cidade interiorana? Talvez a saída seja cuidar do que ainda há, principalmente do seu plano urbanístico, muito semelhante ao do Plano Piloto. Não deixá-lo se deteriorar. Manter espaços abertos, por onde o cidadão transite com tranquilidade e tendo diante de si o horizonte.
O que os nossos gestores públicos precisam fazer é manter a qualidade de vida que sempre caracterizou a nossa cidade serrana. Há que se investir em cultura, educação e esporte. Ocupar, cada vez mais, a mente da nossa juventude com atividades que a afastem da violência e das drogas. Sobradinho já revelou tantos atletas, merece, sem dúvida, um investimento maciço na área de esporte. O título de Cidade Arte não veio à toa: aqui se encontram expressivas vozes das artes do Centro-Oeste. Urge, enfim, criar espaços onde a produção cultural dos artistas da cidade (na música, no teatro, nas artes plásticas, na cultura popular etc.,) possa ser apreciada.
Não é possível voltar ao passado ou estacionar no tempo. Tudo muda. Podemos, no entanto, tornar o presente e o futuro mais agradáveis, menos carregados de desesperança e decadência. Que o progresso não se torne sinônimo de caos. Que essa beleza bucólica da nossa cidade seja preservada, em nome da alegria dos seus habitantes.
PARABÉNS, SOBRADINHO!!!
Geraldo Lima é autor dos livros A noite dos vagalumes (contos, Prêmio Bolsa Brasília de Produção Literária, FCDF), Baque (contos, LGE Editora/FAC), Nuvem muda a todo instante (infantil, LGE Editora), UM (romance, LGE Editora) e Trinta gatos e um cão envenenado (peça de teatro, Ponteio Edições). É colunista dos sites O BULE www.o-bule.com e Portal Entretextos http://portalentretextos.com.br. Colabora com o Jornal de Sobradinho, Jornal Opção, em Goiânia, e a revista Triplo V www.triplov.com. Mantém o blog Baque: www.baque-blogdogeraldolima.blogspot..com
Nenhum comentário
Postar um comentário