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Deputado Raad Massouh continua no cargo até julgamento no TSE


TRE cassou mandato de distrital por irregularidades nas contas de campanha. Massouh diz que irregularidade detectada surgiu de 'erro de contabilidade'.

O deputado Raad Massouh (DEM) conseguiu liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para continuar no cargo até o julgamento final do processo em que é acusado de irregularidades nas contas de campanha. O distrital teve o mandato cassado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no último dia 25, por 5 votos a 1.

Massouh responsabilizou seu tesoureiro e o contador da empresa que fez doação à candidatura dele pela irregularidade detectada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) em suas contas de campanha. No documento apresentado pelo distrital consta o recebimento de R$ 30.000 de uma empresa de veículos criada no ano da eleição – o que é proibido de acordo com a legislação eleitoral.

Segundo o distrital, a irregularidade surgiu de um “erro de contabilidade”. “[O doador] É meu amigo há 20 anos, é proprietário de seis empresas antigas. Foi um erro a contabilidade da empresa dele ter emitido a nota da doação por meio da empresa mais nova”, disse.

O erro do contador teria sido seguido da desatenção da sua equipe, que não conferiu a data de criação da empresa. “Foi um erro do meu tesoureiro de não perceber. Mas como a doação veio do dono de várias empresas antigas, ninguém se preocupou com isso”, completou.

Questionado se não deveria ter sido mais cuidadoso com a verificação da origem dos recursos de campanha, o deputado respondeu: “Se você conhece alguém há 20 anos, não teria o direito de perguntar ‘Você pode me dar esse dinheiro?’. Seria antiético, uma falta de respeito perguntar sobre isso [origem do dinheiro] para ele”.

Os deputados Benício Tavares (PMDB) e Wellington Luiz (PSC) também foram cassados pelo TRE e esperam decisão do TSE.

Documentos de veículos
Durante a investigação, o Ministério Público Eleitoral questionou também a falta de recibos e documentos dos veículos utilizados durante a campanha de Massouh. De acordo com o Ministério Público, o candidato declarou os gastos com combustível e lubrificantes, mas não citou os automóveis.

Massouh afirma que isso aconteceu porque os três carros utilizados pela campanha estavam em nome de sua empresa. “Não sabia que eu tinha de passar recibos de mim para mim mesmo”, afirmou.

Fonte do G1 DF, com informações do DFTV / foto google images


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