SHOW: Vanessa da Mata deu uma aula de simpatia em estádio lotado de Sobradinho
Vanessa da Mata: sucessos, como Amado e Ai, ai, ai, acompanhados pelo público no ginásio da cidade
*Mariana Moreira
Sobradinho sediou, na noite do último sábado, uma festança grandiosa e incomum. Desacostumada a figurar no roteiro das grandes apresentações artísticas, a cidade, distante pouco mais de 20km do centro de Brasília, recebeu o show, no ginásio da cidade, da cantora mato-grossense Vanessa da Mata, como parte da programação do 1º Festival Internacional de Artes de Brasília (Festiarte), que começou em 4 de janeiro. Até 12 de fevereiro, ofertará apresentações gratuitas de música, teatro e afins, tanto no Plano Piloto quanto em outras regiões do Distrito Federal.
“Viemos porque é de graça e é na minha cidade, coisas que nunca acontecem. Para acompanhar a programação cultural, geralmente é preciso ir para o Plano Piloto”, afirma o estudante Matheus Lobo, 21 anos, acompanhado da namorada, a também estudante Camila Nogueira, 21. Ele estava ansioso pela apresentação do rapper brasiliense Gog. Por causa da distância e dos valores salgados, nem sempre o casal consegue cumprir a tão sonhada agenda de eventos artísticos. Para os dois, essa descentralização é muito bem-vinda.
O programa parece ter caído no gosto dos moradores da cidade. O casal garante que a maioria dos presentes morava nas redondezas. “Levar os shows para outras localidades também faz com que as apresentações fiquem menos cheias e mais confortáveis”, aprovou a professora Denise Batista, 25 anos, que usou sua câmera fotográfica para registrar momentos da apresentação e disponibilizar em um blog cultural, que pretende montar para dividir as experiências com seus alunos.
Depois da performance vigorosa de Gog, que contou com a presença de Ellen Oléria no palco, a cantora surgiu, radiante, de saia longa e flor colorida na cabeleira esvoaçante, por volta das 22h. Durante mais de uma hora, distribuiu sorrisos, rodopiou no palco (descalça, como sempre) e visitou sucessos retumbantes de sua carreira, que a plateia sabia de cor e salteado. Entre elas, Amado, Boa Sorte e Ai, ai, ai. Recém-chegada do Festival de Verão de Salvador, a cantora fez poucas mudanças no repertório, incluindo uma canção popular, A distância, de Roberto Carlos. No fim da música, emocionou-se e precisou dar uma pausa para cantar a última frase. No bis, atendeu ao pedido do público, comandando um animado coro de Eu sou neguinha?. Composição de Caetano Veloso. O público saiu de alma lavada, à espera de mais atrações de grande porte na cidade.
Eu fui...
Vanessa é espontânea, traz o sentimento da alma na hora de cantar. É impressionante como ela consegue manter o equilíbrio durante o show. Sou cantora, estou preparando meu álbum e vim para observar e aprender”
Joise Monteiro, 29 anos, corretora de imóveis, moradora de Sobradinho II
Por Mariana Moreira - Correio Web /foto(Bruno Peres/CB/D.A Press)
*Mariana Moreira
Sobradinho sediou, na noite do último sábado, uma festança grandiosa e incomum. Desacostumada a figurar no roteiro das grandes apresentações artísticas, a cidade, distante pouco mais de 20km do centro de Brasília, recebeu o show, no ginásio da cidade, da cantora mato-grossense Vanessa da Mata, como parte da programação do 1º Festival Internacional de Artes de Brasília (Festiarte), que começou em 4 de janeiro. Até 12 de fevereiro, ofertará apresentações gratuitas de música, teatro e afins, tanto no Plano Piloto quanto em outras regiões do Distrito Federal.
“Viemos porque é de graça e é na minha cidade, coisas que nunca acontecem. Para acompanhar a programação cultural, geralmente é preciso ir para o Plano Piloto”, afirma o estudante Matheus Lobo, 21 anos, acompanhado da namorada, a também estudante Camila Nogueira, 21. Ele estava ansioso pela apresentação do rapper brasiliense Gog. Por causa da distância e dos valores salgados, nem sempre o casal consegue cumprir a tão sonhada agenda de eventos artísticos. Para os dois, essa descentralização é muito bem-vinda.
O programa parece ter caído no gosto dos moradores da cidade. O casal garante que a maioria dos presentes morava nas redondezas. “Levar os shows para outras localidades também faz com que as apresentações fiquem menos cheias e mais confortáveis”, aprovou a professora Denise Batista, 25 anos, que usou sua câmera fotográfica para registrar momentos da apresentação e disponibilizar em um blog cultural, que pretende montar para dividir as experiências com seus alunos.
Depois da performance vigorosa de Gog, que contou com a presença de Ellen Oléria no palco, a cantora surgiu, radiante, de saia longa e flor colorida na cabeleira esvoaçante, por volta das 22h. Durante mais de uma hora, distribuiu sorrisos, rodopiou no palco (descalça, como sempre) e visitou sucessos retumbantes de sua carreira, que a plateia sabia de cor e salteado. Entre elas, Amado, Boa Sorte e Ai, ai, ai. Recém-chegada do Festival de Verão de Salvador, a cantora fez poucas mudanças no repertório, incluindo uma canção popular, A distância, de Roberto Carlos. No fim da música, emocionou-se e precisou dar uma pausa para cantar a última frase. No bis, atendeu ao pedido do público, comandando um animado coro de Eu sou neguinha?. Composição de Caetano Veloso. O público saiu de alma lavada, à espera de mais atrações de grande porte na cidade.
Eu fui...
Vanessa é espontânea, traz o sentimento da alma na hora de cantar. É impressionante como ela consegue manter o equilíbrio durante o show. Sou cantora, estou preparando meu álbum e vim para observar e aprender”
Joise Monteiro, 29 anos, corretora de imóveis, moradora de Sobradinho II
Por Mariana Moreira - Correio Web /foto(Bruno Peres/CB/D.A Press)
Nenhum comentário
Postar um comentário