ARTIGO: Tráfico e a Violência Não Desapareceram
Fazendo
jus a tradição de promotora de um estilo de vida sem drogas, vida e saúde
entram no debate mundial da legalização da maconha e mostra que liberar o uso,
seja ele “medicinal ou recreativo”, envolve consideráveis riscos a saúde
pública.
Como
remédio é desnecessária porque, embora tenha ação analgésica, sedativa
antiemética, já existem centenas de medicamentos substancialmente provados para
tudo isso. E, como disse a neurologista Lúcia Machado Haertel, em carta a veja,
“se a maconha fosse realmente insubstituível, os laboratórios farmacêuticos já
teriam isolado em comprimidos apenas seu componente medicinal. Na verdade, ela
é um péssimo remédio e seu uso medicinal é de um cinismo explícito.”
Como
recreativa, a cannabis também não se sustenta, ate mesmo do ponto de vista
semântico. Recreativo se aplica a algo que recria, renova e restaura. Não pode
ser recreativa uma droga euforizante e que deprime. Não pode ser recreativo o
principio ativo da maconha, o THC, porque ele aumenta os sintomas da ansiedade,
pode desencadear a esquizofrenia e ataques de pânico. A fumaça da maconha
é rica em substancias carcinogênicas que promovem doenças respiratórias e
pulmonares. Fumar maconha piora o desempenho escolar e profissional e aumenta o
risco de acidentes no trânsito.
Finalmente,
é importante perguntar a quem interessa a legalização, porque ela não trará os
benefícios que alegam seus defensores.
Álcool
e cigarro são drogas liberadas, nem por isso, conseguem evitar as mortes no
trânsito, cansadas pela embriagues, como também, as mortes provocadas pelo
câncer de pulmão, cansadas pelo cigarro.
Por Olavo
da Silva Aguiar/Abril
2014 - Fonte:
Revista Vida e Saúde.
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