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Taxa de desemprego diminui em julho no DF


Estimativa do nível de ocupação ficou em 1,349 milhão de pessoas, 4 mil a mais do que no mês anterior

  Coordenadora de pesquisas do Dieese, Adalgiza Amaral; diretor de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno Oliveira Cruz; secretário-adjunto do Trabalho e do Empreendedorismo, Alan Ferreira; diretor de Estudos Urbanos e Ambientais da Codeplan, Aldo Paviani; presidente do Conselho do Trabalho do Distrito Federal, Sebastião Téo; e o economista do Dieese Tiago Oliveira. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília 
A taxa de desemprego em Brasília diminuiu em julho, se comparada com o mês anterior. A Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgada nesta manhã (26), na Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo, mostra que houve variação de 14,2%, em junho, para 13,6%. O número de desempregados está estimado em 212 mil.

A redução da população economicamente ativa, com a saída de 7 mil pessoas da força de trabalho, foi um dos fatores determinantes para a queda no total de desocupados, segundo aponta o levantamento. A estimativa do nível de ocupação também variou e ficou em 1,349 milhão de pessoas, 4 mil a mais do que no mês anterior. O resultado vem de um aumento de postos de trabalho na indústria de transformação (14%) e, em menor intensidade, no comércio (0,8%). O ramo de construção apresentou oscilação negativa (-1,2%), e o de serviços, relativa estabilidade (-0,3%).

O número de assalariados reduziu em 1,5%, consequência do desempenho negativo dos setores privado (-0,8%) e público (-3,1%). No primeiro, diminuiu a quantidade de pessoas com carteira de trabalho assinada (-1,6%) e aumentou a de sem carteira (4%). A parcela de autônomos ampliou (8,1%), e a de empregados domésticos teve pouca variação (1,2%).

Regiões

Entre junho e julho de 2015, a análise das taxas de desemprego por grupos de regiões administrativas, segundo nível de renda, indica que Lago Sul, Lago Norte e Plano Piloto — as de maior poder aquisitivo — registraram relativa estabilidade na taxa de desemprego, ao passar de 7,4% para 7,5%. Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Planaltina, Riacho Fundo, Sobradinho e Taguatinga, com renda intermediária, assinalaram redução de 12,0% para 11,0%. Já Brazlândia, Ceilândia, Paranoá, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião, com menor poder aquisitivo, tiveram queda de 16,9% para 16,4%.

A pesquisa é realizada pela Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo, pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados.


Fonte: Agência Brasília

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