ACONTECENDO....
O preço da irregularidade
A falta de
Alvará de Construção, acompanhamento técnico nas obras, fiscalização dos órgãos
competentes, juntamente com a ação ilegal de grileiros que ocupam e constroem
em áreas irregulares, fizeram duas vítimas na última terça-feira (28/03).
Dois pedreiros
que trabalhavam em uma construção irregular no Setor Habitacional de
Arniqueiras, em Águas Claras, sofreram um grave acidente após o desabamento da
obra, sendo que um deles veio a óbito.
Esse e
muitos outros casos revelam o quanto a vida é frágil diante do perigo escondido
por de trás de vigas, paredes e construções irregulares no cenário fundiário do
DF, além de demonstrarem a importância da regularização para a segurança das
pessoas.
“Não se
trata apenas de um processo burocrático que não foi cumprido. A segurança de
quem vive ou trabalha em uma área irregular também é comprometida pela falta de
planejamento viário, drenagem pluvial, infraestrutura, entre outros fatores que
podem colocar vidas em risco”; alerta Ricardo Birmann, diretor-presidente da Urbanizadora
Paranoazinho (UPSA).
O valor da
legalidade – Se por um lado as invasões e obras irregulares avançam em grande
parte do DF, nos mais de 50 condomínios implantados na Fazenda Paranoazinho, a
fiscalização é feita de perto pela UPSA.
Proprietária
da região há quase de 10 anos, a empresa atua de forma sistêmica no processo de
regularização fundiária, coibindo judicialmente a ocupação irregular de áreas
livres e a chamada grilagem vertical.
“Somente nos
últimos três anos, já impedimos a construção e ampliação de cerca de 20 prédios
nos condomínios da Paranoazinho. Em outubro de 2016, por exemplo, demolimos um
prédio destinado a abrigar 200 quitinetes no setor habitacional Grande
Colorado”, comenta a Dra. Maria Eugênia Cabral, do departamento Jurídico da
empresa.
Apesar de
manter ações contínuas de fiscalização e embargar obras irregulares na região,
a UPSA conta ainda com a contribuição de pessoas que acreditam no processo de
regularização para a obtenção de segurança e qualidade de vida.
“A participação
da comunidade é fundamental para a recuperação do ordenamento urbano, e muitas
das nossas ações contra esse tipo de especulação desenfreada têm como ponto de
partida a denúncia do próprio morador da região”, conclui Ricardo.
Para
facilitar a denúncia, a empresa mantém um formulário on-line no qual o cidadão
pode relatar ilegalidades como obras e ocupações clandestinas, danos ao meio
ambiente, venda ou aluguel de imóveis construídos ilegalmente, entre outras
irregularidades que identificar.
Mais informações:
http://www.upsa.com.br/regularizacao/denuncias
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