ARTIGO / COLABORAÇÃO - por Henrique Matthiesen
O HOMEM PODE MUDAR SEU
DESTINO ?
Diz a mitologia grega
que o destino é assentado pelas três irmãs populares, como Moiras, divindades
que tinham influência nos homens e nos deuses.
Na Mesopotâmia, o destino do ser homem era determinado pelas estrelas.
Já os romanos veneravam a fortuna.
Circunscrito há um
resultado. O destino não vem do exterior. Ele emerge do próprio homem, de suas
decisões, de suas escolhas.
Muitos homens mudaram
seu destino, como a fortuna da própria civilização, seja no campo espiritual, científico,
filosófico, ou em toda parte do conhecimento humano.
As religiões são pródigas
neste tema, sejam elas o Cristianismo, o Islamismo, o Budismo, o Judaísmo, ou o
Hinduísmo, todas elas buscam explicar a existência como também ter a perspectiva
de alterar destinos; porém, nesse aspecto, o foro é íntimo.
Entretanto a história
é fecunda em exemplos de homens que mudaram o destino da própria civilização e
inverteram o curso preestabelecido.
Na ciência temos
figuras como: Isaac Newton, Albert Einstein, James Clerk Maxwell, Charles
Darwin , Galileu Galileu, Aristóteles, dentre outros. A humanidade deve muito a
esses ícones.
Na matemática nomes
como: o suíço Leonhard Euler, o alemão Carl Gauss, o francês Évariste Galois, o
persa Al-Khwarizmi, o grego Euclides, revolucionaram o entendimento da
humanidade na área de exatas, objetivando imensuráveis progressos ao mundo.
O que dizer de
personalidades como: Mao Tsé-Tung, Mahatama Gandhi, Vladimir Lênin, Júlio
César, Maximilien de Robespierre, Geoge Washington, Simon Bolívar, Winston
Churchil. Estes mudaram o destino de suas nações, continentes e do mundo.
Personalidades fortes,
abnegados por ideais, líderes de eras, conjecturam que é melhor lutar por algo
transformador, do que viver para nada.
Em todas as áreas do
conhecimento humano, os homens, que mudaram o destino de gerações, têm em comum
a coragem, que é a primeira das qualidades humanas, pois é o atributo que
garante as demais para a realização de feitos que transformaram o destino da
humanidade.
Não coexistiram na
mediocridade da convivência banal, rasa, ignorante. Ousaram desafiar a sina
imposta pela história e a transformaram.
Compreenderam perfeitamente
o pensamento de Sêneca ao ponderar: “Quando se navega sem destino, nenhum vento
é favorável”, e assumiram o comando de suas histórias e mudaram o mundo.
Contemporaneamente
vivemos uma era de medíocres que não mudam nem mesmo a pobre realidade de suas
insignificantes existências.
(*) Fonte: Henrique Matthiesen (foto) Bacharel em Direito e Jornalista
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