EDUCAÇÃO / REGIÃO NORTE DO DF
Inaugurada neste mês, escola pública na Fercal tem
683 alunos
Centro de
Ensino Fundamental Queima Lençol conta com 12 salas de aula, três laboratórios
e espaço de leitura. Unidade funciona nos turnos matutino e vespertino
(*) GUILHERME PERA
O Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol, na
Fercal, é a mais nova escola da rede pública do Distrito Federal. Ela facilitou
a vida dos cerca de 13 mil moradores de Queima Lençol e das
comunidades próximas desde o início do ano letivo, na quinta-feira (15).
O Centro de Ensino Fundamental Queima
Lençol atende 683 alunos na Fercal.
São 683 alunos, alternados em períodos matutino
(das 7 às 12 horas) e vespertino (das 12h30 às 17h30).
Eles estudavam em um prédio temporário em Sobradinho II.
Uma das 676 escolas da rede pública (contando com
os 16 centro interescolares de línguas), a unidade de ensino oferece turmas
do 4º ao 9º ano — as do 6º e do 7º anos são pela manhã, e as do 4º,
5º, 8º e 9º, à tarde.
A construção da escola decorreu de um termo de
ajustamento de conduta firmado entre a Ciplan, empresa de fabricação de cimento
instalada na Fercal, e o governo de Brasília, como compensação
socioambiental. O valor é de R$ 9 milhões e engloba uma
unidade básica de saúde (UBS), ainda não finalizada.
“Temos uma excelente infraestrutura, poucos
colégios públicos são tão bons assim. O único problema é a ausência de
asfalto”, observa a vice-diretora do CEF Queima Lençol, Lindonor Maria da Paz.
Para melhorar a acessibilidade, o governo coloca brita na frente do colégio.
A escola conta com 12 salas de aula, três
laboratórios e área de leitura. Além disso, há espaço reservado para quadra
de esportes e parque infantil.
CEF Queima Lençol mudou rotina da
comunidade
A instituição é para quem mora nos arredores, como
Giselle Silva dos Santos, de 13 anos, do 7º ano, da comunidade Lobeiral. A
mudança da escola de Sobradinho II para Queima Lençol foi uma alteração
positiva na rotina dela.
“Ficou mais perto meu caminho até o colégio, demoro
menos tempo dentro do ônibus. Sem contar que a escola é nova”, diz Giselle.
A mãe de Giselle, Dearla Silva de Souza Santos, de
30 anos, estava desempregada até conseguir um posto na limpeza na nova unidade
de ensino da Fercal. “Para minha família, só tivemos boas notícias: minha filha
estuda mais perto de onde mora, e eu consegui um emprego”, conta a auxiliar de
serviços gerais.
Dearla é uma das sete funcionárias da limpeza do
colégio. Trabalham nele, ao todo, 48 pessoas — entre elas, 33 são professores.
(*) fonte: GUILHERME PERA, EDIÇÃO: PAULA OLIVEIRA, Fotos: Gabriel
Jabur/Agência Brasília
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