MOBILIDADE URBANA / REGIÃO NORTE DO DF
Rollemberg vistoria trabalhos na Ponte do Bragueto
Em
visita na manhã desta sexta (16), governador de Brasília reforçou que a
estrutura está preservada. Local recebe barreiras para evitar que veículos
altos danifiquem a laje
(*)
Samira Pádua
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg,
vistoriou na manhã desta sexta-feira (16) as intervenções na Ponte do
Bragueto. Desde ontem (15),
estão sendo instaladas barreiras para evitar que veículos altos colidam com a
laje da estrutura e causem buracos. Além disso, duas pontes alternativas estão
em construção nas laterais.
“O DER [Departamento de Estradas de Rodagem]
identificou que a laje é danificada por colisão de veículos acima de 4 metros
de altura que batem de forma constante. Daí a necessidade de colocar os
pórticos”, frisou Rollemberg.
“O laudo do DER sobre a estrutura da ponte mostra
que ela está preservada. De qualquer forma, estamos melhorando os drenos,
reforçando as lajes”, acrescentou.
O governador estava acompanhado do
diretor-presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
(Novacap), Júlio Menegotto, do diretor-geral do DER-DF, Márcio Buzar, e
do secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Antonio Coimbra.
De acordo com Buzar, a ponte conta com 11 vigas
contínuas, que estão preservadas. “Desobstruímos todos os drenos, refizemos as
lajes, vamos colocar as barreiras e monitorar como está se comportando a
estrutura inteira da ponte”, explicou.
Também vão ser colocados na Ponte do Bragueto
redutores de velocidade, quebra-molas e sonorizadores para que os motoristas
estejam atentos à necessidade de alterar o itinerário.
As duas pontes paralelas constam do projeto
do Trevo de Triagem Norte,
composto por 16 obras, entre pontes e viadutos. O objetivo é distribuir o fluxo
de veículos com destino ao Plano Piloto, com acesso ao Eixão Norte e Sul, à W3,
aos Eixinhos Leste e Oeste e à L2.
Manutenção emergencial na Ponte do
Bragueto
No carnaval, a ponte passou por manutenção
emergencial. Equipes da Novacap lavaram o concreto e cobriram fissuras na laje,
provocadas por veículos que desrespeitaram a altura máxima permitida, de 4
metros de altura.
Eles contêm chips que mandam informações sobre as
vibrações e o deslocamento da estrutura para um computador, de onde os dados
serão retirados para análise constantemente.
(*) Samira Pádua, Edição Marina Mercante, Fotos: Tony
Winston/Agência Brasília
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