SAÚDE / REGIÃO NORTE DO DF - SOBRADINHO
Clínica de nefrologia e hemodiálise do Hospital de
Sobradinho é entregue totalmente reformada
O
investimento foi de R$ 1,5 milhão, e intervenções abrangeram, por exemplo,
redes de esgoto e elétrica, piso, forro e pintura
(*)
Amanda Martimon e Guilherme Pera
A clínica de nefrologia e hemodiálise do Hospital
Regional de Sobradinho foi entregue totalmente reformada
nesta terça-feira (17). A unidade tem cerca de 650 metros quadrados e recebeu
novo mobiliário, além de melhorias na infraestrutura.
O
investimento da reforma somou R$
1,5 milhão — o recurso é de emenda parlamentar e de
verba da Secretaria de Saúde. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg,
visitou o local nesta manhã.
De
acordo com a pasta, a reforma abrangeu redes hidráulica, de esgoto e elétrica,
piso, forro e pintura. Durante as obras, a unidade continuou em funcionamento em
um espaço adaptado no hospital.
“Muito
bom reformar essa unidade para melhorar o atendimento à população e as
condições de trabalho para os servidores”, disse.
Cada
máquina de hemodiálise, em geral, atende a um paciente por turno, sendo três
turnos de atendimento. Atualmente, a clínica conta com 15 em funcionamento.
O
secretário de Saúde, Humberto Fonseca, destacou que atuou como médico residente
no hospital de Sobradinho. “Reformamos também toda a pediatria porque havia
vazamento de água e de esgoto”, completou.
O
atendimento é às segundas, quintas e sextas-feiras, das 7 horas à meia-noite.
Às terças e quartas-feiras e aos sábados, o funcionamento da clínica é das 7 às
19 horas.
A
diretora do Hospital Regional de Sobradinho, Cláudia Gomes dos Reis,
afirma que, por mês, em média, 66 pacientes fazem hemodiálise no local.
66Quantidade média de pacientes atendidos por mês
Ela
explica ainda que o setor atende pacientes com patologia no aparelho urinário e
que há dois procedimentos diferentes: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
Na
hemodiálise, uma máquina
é responsável por limpar e filtrar o sangue, já
que o rim está impossibilitado. “Ou seja, é fazer de forma externa a filtração
que o rim deveria fazer.”
Já
na diálise
peritoneal, a intervenção ocorre dentro do corpo do paciente.
“O processo é mais simples. Por meio de um cateter, se injeta solução na
cavidade abdominal do paciente. Por osmose, essa solução retira as impurezas, e
depois é drenada”, resume.
A
diretora compara a nova estrutura com a antiga: “Agora são salas no tamanho
correto, separadas adequadamente, respeitando as normas da Anvisa [Agência
Nacional de Vigilância Sanitária]. Tudo reformado, é outra estrutura”.
Além
disso, há espaço para espera e local separado para as refeições, uma vez que o
período que o paciente passa em atendimento é longo.
Projeto
de regulamentação de escalas na Saúde no DF
Rollemberg
destacou que enviará à Câmara Legislativa projeto que regulamenta escalas de 18
horas e as horas-extra na Saúde.
“O
Tribunal de Contas do DF [TCDF] entendeu que não poderia ter jornada de 18
horas, que só poderia haver 2 horas-extras por dia. A colocação em prática
dessa medida implicaria no fechamento de leitos e traria imenso prejuízo para a
população”, disse Rollemberg.
A
matéria explicita essa previsão no texto. “O projeto tenta resolver os
problemas e cria plantão hospitalar fixo, pago separadamente da hora-extra”,
explicou Humberto Fonseca.
Ambos
ainda citaram a situação do Hospital da Criança. Rollemberg classificou a
situação como “perseguição ideológica de uma promotora” e Fonseca disse que
“todas as medidas para proteger a unidade serão tomadas”.
(*) Amanda
Martimon e Guilherme Pera, Edição: Paula Oliveira, Fotos Dênio Simões/Agência Brasília
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