AGRICULTURA & GESTÃO
Criação do Instituto Parque Granja do Torto é aprovada na Câmara Legislativa
Proposta do governo de Brasília é que
entidade sem fins lucrativos desenvolva a agropecuária no DF e Entorno. Texto
recebeu aval nesta terça (19) e segue para sanção
(*) Amanda Martimon
A proposta do governo de
Brasília de criar o Instituto Parque Granja do Torto foi aprovada pela
Câmara Legislativa nesta terça-feira (19). O objetivo é que a entidade
sem fins lucrativos desenvolva a agropecuária no Distrito Federal e no Entorno.
O instituto será responsável
pela gestão do Parque de Exposições Granja do Torto, que tem área
de 73,99 hectares. Um contrato de gestão com o governo local
definirá metas, obrigações, prazo, responsabilidades e critérios para aplicação
de recursos.
Entre as atribuições do instituto estão:
- Fomentar
negócios nos setores de interesse
- Implementar
programas
- Estimular
processos de inovação
- Fomentar
a integração de cadeias produtivas na agropecuária, por meio de atividades
técnicas, culturais e sociais
O Projeto de Lei nº 1998, de 2018, foi aprovado com emendas dos
deputados distritais. As alterações, de acordo com o secretário da Agricultura,
Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Argileu Martins da Silva, não modificam
a essência da proposta.
"Vamos
dinamizar as atividades (do parque) para contribuir com o desenvolvimento do
setor agropecuário e também para que ele seja utilizado pela sociedade. A ideia
é que seja autossustentável"
*Argileu Martins da Silva, secretário da
Agricultura do DF
O Conselho de Administração, que antes
seria formado por sete membros, passa a ter nove, por exemplo. Além dos quatro
representantes do Poder Executivo e três da sociedade, os parlamentares
incluíram um representante distrital e um da agricultura familiar.
“Hoje [o Parque Granja do Torto] está
subutilizado. Vamos dinamizar as atividades para contribuir com o
desenvolvimento do setor agropecuário e também para que ele seja utilizado pela
sociedade. A ideia é que seja autossustentável”, explicou o titular da pasta.
A supervisão da gestão, que permanecerá
pública, caberá à pasta da Agricultura.
Redistribuição de funções na Educação
A Câmara Legislativa também aprovou
o Projeto de Lei nº 1871, de 2017, que trata de ajustes na
distribuição de gratificações a supervisores do quadro da Secretaria de
Educação.
Com isso, as escolas públicas do DF
terão mais supervisores no período noturno — o número de profissionais passará
de 200 para 400. As funções no diurno, que atualmente são fixadas em 2 mil,
somarão 1,8 mil.
Segundo a Secretaria de Educação, a
redistribuição é necessária porque foram abertas novas turmas no período
noturno em algumas escolas.
Nas unidades escolares, o profissional
é responsável pela supervisão pedagógica, administrativa e financeira. O valor
da gratificação para supervisores diurnos é de R$ 903,29. No noturno, a quantia
equivale a R$ 473,50.
(*) Fonte: Amanda Martimon- Edição:
Vannildo Mendes
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