CULTURA
De Repente
O tempo é
como menino que passa correndo sem direção alguma e ele chega para todos.
Andamos livres e num belo dia com todas as dores da longa jornada feita por
nossos pés. Olhamos para nós e lá está toda a nossa fragilidade. É como as
coisas da vida. Vem de repente e às vezes sem alguma explicação plausível para
nós.
O amor é uma
delas. Este não tem tempo para acontecer e nem data marcada para amar. Mas não
dá pra entender a facilidade que as pessoas têm em fingir amor. Parece um
modismo como o hábito de tomar café todas as manhãs.
E o coração
envelhecendo e alma inóspita morrendo por coisas vazias. E a idade marca o
tempo e você perde o tempo. Quando percebe eis que sua fragilidade mal consegue
olhar sua velhice estampada no seu rosto.
(*) Clarisse Da Costa (foto) é
artesã e cronista
Contato:clarissedacosta81@gmail.com
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