RECENTES

JUSTIÇA / Violência contra Mulher

Projeto Viva Flor atenderá mais trinta mulheres até o final de setembro de 2018
Mulher que estiver em medida protetiva de urgência e que se sentir ameaçada, devido à aproximação do agressor, pode acioná-lo.
NJM pretende ampliar o alcance do Projeto Viva Flor, que visa dar maior celeridade ao combate de crimes de violência contra a mulher e mais segurança às vítimas. (Reprodução/Google Images)

Neste mês de setembro, o TJDFT, por meio do Núcleo Judiciário da Mulher– NJM, pretende ampliar o alcance do Projeto Viva Flor, que visa dar maior celeridade ao combate de crimes de violência contra a mulher e mais segurança às vítimas. A previsão é contemplar mais trinta mulheres vítimas de violência com a nova ferramenta de segurança, até o final do mês.

Em posse do dispositivo, que funciona a partir de aplicativo para celulares (rastreamento acionado por botão), a mulher que estiver em medida protetiva de urgência e que se sentir ameaçada, devido à aproximação do agressor, pode acioná-lo e, assim, ser atendida por uma equipe da Polícia Militar do Distrito Federal – PMDF, que será deslocada imediatamente para o local em que a vítima se encontrar.

Iniciado em junho deste ano, o projeto piloto do Sistema de Segurança Preventiva para Ofendidas em Medidas Protetivas de Urgência (Viva Flor) é fruto de um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Tribunal e setores públicos participantes da Rede de Proteção e Sistema de Segurança Pública e sua implantação ocorre em atuação integrada entre os partícipes.

A juíza Luciana Lopes Rocha, coordenadora do projeto no âmbito do TJDFT, afirmou que, atualmente, o Viva Flor encontra-se na fase de execução, com inclusão gradativa e progressiva a cem ofendidas, durante os primeiros doze meses. Até agora, o aplicativo já foi implementado em aparelhos celulares de sete vítimas e mais cinco novos casos de risco foram encaminhados pelo Poder Judiciário. Até o final de setembro, quarto mês de execução do projeto piloto, serão contempladas mais trinta vítimas de violência contra mulher.

Ainda segundo a magistrada, a atuação do TJDFT não se dá somente no julgamento dos agressores e na aplicação de penas, mas também na disseminação de informações, como forma de prevenção. Cabe ao Tribunal definir quais mulheres terão acesso ao aplicativo, conforme análise do grau de risco em que a vítima se encontra.  O sistema é monitorado e avaliado por Comitê Executivo Operacional, responsável por implantar, executar e avaliar continuamente o Plano de Trabalho durante a execução do projeto piloto, que, futuramente,  será expandido  a todas as Circunscrições Judiciárias do DF.
Fonte: TJDF - por JO/AF — publicado originalmente em 05/09/2018 18:50

Nenhum comentário