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Chuvas deixam o Distrito Federal em alerta contra o mosquito da dengue

Apesar da redução dos casos da doença em 2018, quatro regiões estão em risco pela chance de proliferação do mosquito


Alívio para os reservatórios, as fortes chuvas que caíram sobre o Distrito Federal poderão trazer outro vilão para os brasilienses: o mosquito Aedes aegypti. Mesmo com uma redução de 45% dos casos de dengue neste ano, três regiões da capital estão nas áreas de risco por causa das proliferações da larva do inseto.

De acordo com a secretaria de Saúde, a maioria das residências do Lago Norte, Fercal, Lago Sul e Sobradinho II apresentaram altos índices de infestação predial (IPP). A amostragem mede a quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do Aedes.

Conforme os dados divulgados pela pasta, o Lago Norte teve 8,73% dos imóveis inspecionados com infestação, seguido da Fercal (5,41%), Lago Sul (4,78%) e Sobradinho II (4,54%). Além dessas, outras 12 regiões do DF estão em alerta, pois apresentaram IPP entre 1 e 3,9.

Segundo o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, cada região apresenta um motivo para justificar o aumento no índice. "Nos Lagos Norte e Sul, tivemos infestação maior em vasinhos de plantas, que acumulam água. Na Fercal, o maior número de focos foi encontrado no lixo e, em Sobradinho II, tivemos mais registros em reservatórios localizados no solo, como em barris e tonéis para acumular água", apontou.

O último boletim epidemiológico do DF apontou que foram registrados 3.338 casos prováveis de dengue. Em comparação com o ano passado, houve uma redução de 45% nos números da doença. No mesmo período de 2017, eram 5.731 infectados.

"Mesmo com a redução em 2018, precisamos que população tome consciência e faça a vistoria para evitar um aumento no número de casos em 2019. Todos temos de agir para impedir que a larva do mosquito nasça e se prolifere", disse Fonseca.

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

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