ECONOMIA nos IMPOSTOS do DF
GDF envia à
Câmara Legislativa projeto de lei que reduz alíquotas do IPVA, ITBI e ITCD
Proposta do governador Ibaneis Rocha, assumida
durante a campanha de 2018, é desonerar o contribuinte sem comprometer a
arrecadação de impostos e investimentos no Distrito Federal
O
governador Ibaneis Rocha enviou nesta terça-feira (5) à Câmara Legislativa do
Distrito Federal a proposta de um projeto de lei (PL) do Executivo que prevê a
redução das alíquotas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA), do Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e de
Direitos a eles Relativos (ITBI) e do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis
e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD).
A proposta
encaminhada pelo governo do DF para ser debatida e aprovada pelos deputados
distritais é um compromisso assumido por Ibaneis durante a campanha eleitoral,
em 2018.
De acordo
com o PL, o percentual da alíquota do IPVA de ciclomotores, motocicletas,
motonetas, quadriciclos e triciclos passa de 2,5% para 2% do valor de cálculo
do veículo. Para automóveis, caminhonetes, caminhonetas, utilitários e demais
veículos, a alíquota tributada deve passar de 3,5% para 3%.
Para o
ITBI, o cálculo proposto pelo governo é gradual: de 3% para 2,75% a partir de
entrada da lei em vigor; 2,5% a partir de 2020 e 2% a partir de 2021. Já a
tributação prevista do ITCD – que atualmente varia de 4% a 6% – deve ser de 4%,
independentemente do valor da base de cálculo.
O
governador Ibaneis disse que a redução das alíquotas visa desonerar quem produz
e criar condições para um ambiente mais sadio para os negócios. “É preciso
tirar o Distrito Federal do imobilismo, criar empregos e gerar renda. Isso vai
evitar a inadimplência e criar condições para que novos negócios surjam no DF”,
destacou.
Sem
impactos
O GDF
esclarece que a redução de alíquota do IPVA não terá impacto no orçamento de
2019, uma vez que a alteração só ocorrerá a partir de janeiro de 2020,
isentando, assim, o governo de lançar medidas de compensação. Já a estimativa
do impacto previsto nas contas do Executivo no ano que vem é de R$
159.604.267,00 em 2020, R$ 165.992.878,00 em 2021 e R$ 172.516.398,00 em 2022.
O
secretário de Estado de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, André
Clemente, afirma que o corte da tributação pretende dar tratamento adequado a
esses impostos, já que o aumento de tributos no governo passado resultou na alta
da inadimplência e na consequente queda da arrecadação. “Essa medida tem como
propósito restaurar a arrecadação local, reduzir a inadimplência e proporcionar
mais recursos aos cidadãos e empresas de Brasília, refletindo em maiores
consumo e investimentos no Distrito Federal”.
Já para a
estimativa de impacto com a redução do ITBI é de R$ R$ 35.521.887,00 em 2019,
R$ 73.952.696,00 em 2020 e R$ 153.825.724 em 2021. Para o ITCD é de R$
6.430.029,00, R$ 6.693.310 e R$ R$ 6.961.228,00 nos mesmos períodos. (Agência Brasília).
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