ARTIGO JURÍDICO / COLABORAÇÃO
Diz um pensador
anônimo que: “A mediocridade é essencial para manutenção do sistema”.
Numa era onde o culto
da ignorância e da bestialidade é consagrado, e um cenário no qual a simples
inscrição ou cadastro em uma rede social nos eleva a doutor honoris causas de todos os assuntos e onde
as amizades e afetos são volúveis, a mediocridade impera fazendo-nos esquecer
que somos finitos.
A busca incessante,
infindável, eterna, perene, obstinada e incansável do homem e sua eternidade -
ensejo este que produz as religiões - a fé, tenta responder ou até mesmo
prometer ao homem a tão sonhável eternidade. Razão pela qual se questiona: o
que é mais velho o homem ou a fé?
A história da
humanidade das primeiras civilizações é a história também das religiões e da
fé. Entretanto não há respostas do ponto de vista prático sobre a eternidade; somente
na crença e nas explicações teológicas encontramos. Fato este que nos leva à obviedade
conclusiva que todos nós iremos cedo ou tarde morrer. Não há como evitarmos. Decorrência
inerente à existência e o seu morrer.
Consequência
perpetra de tamanhas obviedades é o tempo o qual representa uma medida; é pelo
qual também constatamos que a vida é curta para sermos medíocres. Afinal, a
simples manutenção do status quo é de
uma estupidez indigna da existência.
A manutenção pela
mediocridade do sistema e a zona de conforto revelam preguiça e estagnação e pior,
falta de perspectiva que demonstra a nossa pouca vivacidade - um dos adjetivos
de morno – aquele se vomita, segundo as escrituras bíblicas.
Causas nauseantes
cuja conseqüência intrínseca é o seu expelimento devido à intoxicação do
organismo, os medíocres caracterizam-se como epidemia do processo evolutivo do
homem.
Razão esta que nos
leva à aversão aos mornos e aos que dizem que o importante é a simples
manutenção - seja do emprego ou de uma relação ou de um status - esses devem ser expelidos ou vomitados.
Afinal, ser ou não
medíocre é uma questão de escolha.
Eu escolhi não ser.
E você, escolheu o
quê?
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