Ribeirão Sobradinho
Revitalização do Ribeirão Sobradinho recebe R$ 700 mil
Foram liberadas, nesta semana, as emendas parlamentares destinadas pelo deputado distrital Leandro Grass que atendem a população da região Norte, especialmente quem vive próximo ao Ribeirão Sobradinho. O objetivo é garantir a revitalização dos canais de irrigação e conter a erosão do maior rio urbano do Distrito Federal.
Dos R$ 700
mil liberados, R$ 210 mil serão utilizados para as obras de contenção da
erosão, a serem executados pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER), e R$
490 mil para a recuperação dos canais de irrigação, a ser feita pela Secretaria
de Agricultura. Leandro Grass já havia destinado R$ 630 mil para as ações de
recuperação do rio, que começaram no último ano, mas foram paralisadas por
falta de licença ambiental. Com isso, as notas de empenho foram canceladas e a
verba foi retida.
Em janeiro
deste ano a licença foi emitida e o gabinete do deputado destinou novamente
emendas para a continuidade das obras. “Visitei diversas vezes as regiões de
proteção ambiental de Sobradinho e minha maior preocupação é que não há
iniciativa por parte do governo para lutar por essa causa”, comenta o deputado.
Entenda o
problema
Na última
semana, Grass esteve com representantes de movimentos que lutam pela melhoria
da região Norte, como Guardiões do Meio Ambiente, RRP Moura, SOS Ribeirão,
Guardiões do Canela de Ema e Projeto de Educação Ambiental da EC 05. No evento,
ouviu mais uma vez dos moradores apontamentos sobre as questões ambientais. “A
poluição do rio e de suas margens afeta diretamente a vida da comunidade, pois
ele já foi ponto de encontro para lazer e fornecedor de água para agricultores
familiares locais e, agora, está morrendo em vários trechos”, lamentou o parlamentar.
De acordo
com a Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento Básico do Distrito
Federal (Adasa), o Ribeirão Sobradinho é um dos mais poluídos do DF. O rio tem
28 quilômetros de extensão – 8 km na área urbana e 20 km na área rural – em uma
área de aproximadamente 1.579 km², nascendo próximo ao condomínio Alto da Boa
Vista e desaguando no Rio São Bartolomeu. De acordo com especialistas da
cidade, nos últimos 20 anos ele tem se degradado por conta da ocupação
irregular ao longo de suas margens.
A Associação
SOS Ribeirão Sobradinho alerta que no local são despejados resíduos de esgoto
semi-tratado e clandestino e, como ele tem a vazão pequena, o impacto tem sido
devastador. Por isso, de acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama), as águas ali entram na classificação 3, sendo impróprias para consumo
e recreação. “Se chegar à classe 4, destinada apenas à navegação e paisagem, a
situação não será mais reversível. Ele estará morto definitivamente”, destaca
Raimundo Pereira, presidente da associação.
Fonte: leandrograss.com.br
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