Ao observar as condições e necessidades de cada região administrativa, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda define os cursos de qualificação e leva novas iniciativas
GDF atualiza política de qualificação profissional de olho no mercado
Ações de capacitação são pensadas de acordo com a necessidade das cidades e da vocação profissional, bem como da modernização e mudança dos modos de produção
Atento às mudanças e evoluções do mercado de trabalho, o Governo do
Distrito Federal (GDF) atualizou a sua Política e Estratégia Distrital de
Qualificação Social e Profissional, a chamada PDQ. Na prática, ela representa
as ações de qualificação, requalificação e certificação profissional junto à
população.
“A PDQ traz formas de se fazer a qualificação e a
requalificação. Por exemplo, antes nós tínhamos qualificação para sapateiro,
hoje precisamos pensar na área de games. As relações de trabalho mudam e
precisamos estar atentos”
Ivan Alves dos Santos, secretário adjunto de
Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda
Nesta semana, o GDF atualizou o arcabouço jurídico dessa política e
estabeleceu a divisão por regiões para atender cada cidade de acordo com as
suas características. “A PDQ traz formas de se fazer a qualificação e a
requalificação. Por exemplo, antes nós tínhamos qualificação para sapateiro,
hoje precisamos pensar na área de games. As relações de trabalho mudam e
precisamos estar atentos”, explica o secretário adjunto de Desenvolvimento
Econômico, Trabalho e Renda, Ivan Alves dos Santos.
A atualização da PDQ dividiu o DF em sete macrorregiões (Sul, Sudeste,
Norte, Noroeste, Sul/Sudeste, Sul/Sudoeste e Central) e busca ativar o
empreendedorismo, a economia solidária e o ativismo. “O Guará tem vocação para
a moda, a Fercal para a fabricação de cimento, o Gama para o comércio. Isso tem
que ser verificado no momento da qualificação”, detalha o secretário adjunto.
Com a atualização do arcabouço jurídico dessa
política, o GDF define os cursos de qualificação e leva novas iniciativas por
regiões para atender cada cidade de acordo com as suas características
Ao observar as condições e necessidades de cada região administrativa, a
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda define os cursos de qualificação
e leva novas iniciativas. Esse diagnóstico é acompanhado de perto pelo
Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), pelo setor produtivo,
entidades e instituições de ensino. No caso de um dos programas da pasta, o
Qualifica Móvel, por exemplo, antes de iniciar os cursos é feita uma pesquisa
junto à população e ao comércio da cidade atendida. “O mercado é volátil, logo
a política de trabalho também muda com a economia”, acrescenta.
A política de qualificação também define que o público-alvo e
prioritário deve ser trabalhadores desempregados, beneficiários do
seguro-desemprego, trabalhadores afetados por processos de modernização
tecnológica e outras formas de reestruturação de produção, entre outros em
situação de vulnerabilidade social.
Para que os cursos capacitem melhores profissionais e não haja evasão
durante as aulas, o governo trabalha com uma rede qualificadora composta por
empresas aptas a contratar e fazer capacitação profissional. Atualmente, há
cerca de 80 empresas inscritas, número que tende a crescer com o passar do
tempo.
Confira
a divisão territorial das políticas de qualificação
– Macroterritório Sul: Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo e
Riacho Fundo II
- Macroterritório Sudeste: Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente e
Brazlândia
– Macroterritório Norte: Planaltina, Sobradinho,
Sobradinho II e Fercal
– Macroterritório Noroeste: Itapoã, Paranoá, São Sebastião e
Varjão
– Macroterritório Sul/Sudeste: Águas Claras, Vicente Pires, Guará, SIA e
Estrutural
– Macroterritório Sul/Sudoeste: Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Park Way
– Macroterritório Central: Plano Piloto, Lago Sul, Lago Norte,
Sudoeste/Octogonal, Jardim Botânico e Cruzeiro
Fonte: Ian Ferraz, da Agência Brasília , Edição: Saulo Moreno, Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
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