Regularização do serviço de “self storage” dá segurança jurídica e pode aquecer setor no Distrito Federal
Regularização do serviço de “self storage” dá segurança jurídica e pode aquecer setor no DF
O
autor da matéria é deputado João Cardoso
Self storage – termo inglês para “auto armazenamento”, em
tradução livre – é o nome dado ao serviço de locação de depósito privativo para
objetos diversos, como móveis e documentos. Bastante difundido em outros
países, a atividade tem crescido no Distrito Federal, ainda sem qualquer
previsão legal. Para preencher essa lacuna legal, a Câmara Legislativa aprovou no último dia (13) o projeto de lei nº 3.026/2022.
A
proposta
– pronta para ser enviada ao governador para sanção
- regulariza o funcionamento dessa atividade econômica no DF. O texto define
self storage como o serviço de “locação temporária de unidade individual e
privativa, denominada espaço-box, de dimensões variadas, destinada ao
armazenamento de bens diversos, cuja responsabilidade de acomodação, armazenamento,
manutenção e retirada é realizada diretamente pelo locatário no sistema de
autogestão”.
Para fins de regulamentação, o projeto classifica a
atividade como de baixo risco, vedando sua implementação, exclusivamente, em
áreas de proteção ambiental.
De acordo com o texto, cabe ao Poder Executivo a
criação do Código de Atividade Econômica (CAE) destinado, especificamente, para
a atividade.
O autor da matéria, deputado João Cardoso (Avante),
explica que o amparo legal do serviço é essencial para o desenvolvimento do
setor, que, em sua avaliação, tem grande potencial econômico.
Ainda segundo ele, o self storage está
em sintonia com o modo de vida atual, marcado por imóveis residenciais cada vez
menores e pelo comércio eletrônico. “O self storage atende
pessoas físicas como a extensão de suas residências, ou de forma sazonal,
durante a realização de reformas, e serve às pessoas jurídicas, que, ao
utilizá-lo, podem melhorar sua eficiência logística e economizar, transformando
custos fixos em variáveis”, justifica no texto que acompanha o projeto.
Fonte: Denise Caputo - Agência CLDF, Foto: Renan
Lisboa/ Agência CLDF
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