GDF investe em ações conjuntas para evitar incêndios na época da seca
GDF investe em ações conjuntas para evitar incêndios na época da seca
Em 2023, a área destruída
pelo fogo no DF diminuiu 70% em comparação com o ano anterior, um reflexo da
eficácia das ações implantadas pelos órgãos ambientais e forças de segurança
A temporada de seca no Distrito Federal está
batendo à porta e, durante o período, também começam os alertas para incêndios,
risco constante nesta época do ano. Com objetivo de proteger a biodiversidade e
evitar os danos causados pelas queimadas, o Governo do Distrito Federal (GDF)
tem implementado uma série de medidas preventivas e de conscientização.
Desde o início do ano, a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Ambiental (Sema-DF) investe em prevenção, com a contratação de 150 brigadistas; em educação ambiental, com ações junto à comunidade; e em capacitação para os servidores que atuam no setor.
Com
objetivo de proteger a biodiversidade e evitar os danos causados pelas
queimadas, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem implementado uma série de
medidas preventivas e de conscientização
De acordo com a pasta, em 2023, a área
destruída pelo fogo no DF diminuiu 70% em comparação com o ano anterior. O
secretário Gutemberg Gomes destaca as ações do governo e o papel da população
nas ações de combate às queimadas como medidas que contribuíram com a redução
do índice.
“As blitze educativas são fundamentais para
aumentar a conscientização ambiental e promover um impacto positivo duradouro
na prevenção dos incêndios florestais. É uma oportunidade para ensinar e
aprender, fortalecendo a nossa comunidade na luta contra essas queimadas
desastrosas”, afirma Gomes.
De acordo com o Instituto Brasília Ambiental,
no ano passado, 54 das 86 unidades de conservação e parques administrados pelo
instituto tiveram registros de incêndio. No entanto, somente 4,5% da área total
desses locais foram queimados, um reflexo da agilidade e eficiência das ações
da brigada ambiental do órgão.
De acordo com o Instituto Brasília Ambiental,
no ano passado, 54 das 86 unidades de conservação e parques administrados pelo
instituto tiveram registros de incêndio
Em 2024, 38 ocorrências de incêndios foram
registradas até este mês de maio. Ao todo, 124 hectares foram destruídos. O
presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, defende que um serviço adequado
de combate à devastação causada pelo fogo também passa pela valorização dos
profissionais na linha de frente.
“Os brigadistas florestais são essenciais para
nos prepararmos para esse momento crítico. Eles contribuem por meio das
práticas de aceiros, coroamento, roçagem, reforço nas práticas de educação
ambiental, entre outras atividades. Ano passado conseguimos diminuir em 70% as
queimadas devido ao nosso esforço de contratação antecipada. Acredito que neste
ano teremos ainda mais sucesso”, destaca Nemer.
Papel de todos
A população também tem um papel fundamental a partir de cuidados simples, porém decisivos, quando se trata de incêndios florestais. Em meio às condições climáticas desfavoráveis, é importante que cada morador esteja atento aos impactos negativos das queimadas.
Outra frente de esforços do governo em prol de
um objetivo comum, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF)
realiza, desde o último mês de abril, rondas em áreas de preservação e ações de
capacitação para comunidades rurais, para que os próprios moradores contribuam
com o combate a pequenos focos de incêndio.
Ao todo, a capacitação atingiu 150 pessoas de
diversas propriedades no Distrito Federal, em regiões como Planaltina, Sobradinho, Brazlândia, Gama e Jardim
Botânico. Nos próximos meses, em junho e julho, 50 novos combatentes florestais
passarão por um curso de especialização para atuar nas próximas temporadas.
“Existe a possibilidade de aumento do número
de queimadas neste ano e assim, consequentemente, o aumento também do número de
chamadas ao Corpo de Bombeiros. É de suma importância que a população nos apoie
tendo a consciência de não realizar queimadas sem o devido apoio do CBMDF, não
colocando em risco nossa fauna e flora, nossas vidas e nossos bens
patrimoniais”, reforça o coronel Sandro Gomes, Comandante-Geral do CBMDF.
Fonte: Agência Brasília, Edição: Ígor Silveira, Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília, Arte: Agência Brasília
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