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Projeto Incentiva Estudantes da Rede Pública a Serem Escritores e Ilustradores

 Projeto Incentiva Estudantes da Rede Pública a Serem Escritores e Ilustradores

 

Lançar o próprio livro é um sonho distante para muita gente. Na maioria das vezes, o entrave principal é a falta de oportunidade. Para abrir caminhos a escritores e ilustradores, o concurso literário “Minha escola tem história” vem percorrendo unidades escolares da rede pública do DF.

 

Ao todo, escolas de oito regiões administrativas (Sobradinho, Ceilândia, Planaltina, Samambaia, Estrutural, Gama, Cruzeiro e Recanto das Emas) participam da proposta idealizada pela gestora cultural Ester Braga. Estudante de escola pública, ela diz que conhece a dificuldade do acesso de estudantes da rede a escritores. “O objetivo é, a partir da educação e da cultura, dar às pessoas , principalmente as das regiões administrativas (do DF), possibilidade de alcançarem espaços que parecem distantes”, explica.

 

1ª edição do concurso literário “Minha escola tem história”

 

Essa é a segunda edição do concurso “Minha escola tem história”, nascida do projeto Jornada Literária “Histórias na sua Escola”, que leva contação de histórias aos estudantes. “Senti a necessidade de deixar algo mais, uma semente que pudesse germinar ali. Então, nasceu o concurso literário ‘Minha escola tem história’”, conta Ester Braga.

 

Como funciona


O concurso literário “Minha escola tem história” envolve estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I e II.

 

Durante todo este mês de agosto, professores(as) das escolas que fazem parte do projeto vêm trabalhando com os estudantes temas que serão abordados nos textos propostos ao concurso literário.

 

Os estudantes do Ensino Fundamental I escreverão narrativas que valorizem o convívio com a natureza, sob o tema “O Planeta e Eu”. Já os alunos do Fundamental II produzirão textos com o mote “O outro e eu”, que trarão reflexões sobre o convívio com as diferenças, combate e enfrentamento ao preconceito social, religioso, racial, etário e de gênero.

 

Os alunos da educação infantil, ainda não letrados, farão ilustrações sobre “Educação Ambiental – Animais e Vegetação do Cerrado”.

 

A autora Flávia Ribas escreverá poemas para as ilustrações selecionadas na categoria educação infantil, e Romont Willy e Carmen Santhiago ilustrarão as histórias vencedoras do concurso no ensino fundamental.

 

Os textos e ilustrações serão avaliados por uma comissão julgadora composta por escritores renomados, indicados ao Prêmio Jabuti.

 

Premiação


A cerimônia de premiação do concurso literário “Minha escola tem história” será realizada dia 18 de novembro. O estudante vencedor ficará sabendo apenas na hora do evento, quando sua história será contada no palco, por contadores de história. Os textos vencedores se tornarão um livro.

 

Serão doados às escolas participantes 750 livros. Cada unidade de ensino também vai receber quatro livros de cada autor que integra a programação do projeto, totalizando mais 200 livros.

 

Contação de histórias


Também em novembro, terá início a programação itinerante da Jornada Literária “Histórias na sua Escola”, nas unidades de ensino. Serão promovidos encontros com escritores de livros infanto-juvenis. Dez autores e contadores de história se revezarão para levar a magia da literatura aos estudantes, nos dois turnos.

 

Fonte: Vanessa Galassi/SINPRO-DF

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