Evento Internacional - Estudante de Sobradinho pede ajuda para participar de simulação da ONU nos EUA
Evento internacional - Estudante de Sobradinho pede ajuda para participar de simulação da ONU nos EUA
Yago Romão, 17 anos, aluno do 3° ano do ensino médio no La Salle, vai representar o DF no Modelo das Nações Unidas de Harvard, que ocorre em Boston, Massachusetts, entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro de 2025. O jovem criou uma vaquinha para ajudar no custeio da viagem
Estudante
de Sobradinho DF pede ajuda para participar de simulação da ONU nos EUA -
(crédito: Arquivo pessoal)
Yago
Montenegro Romão, 17 anos, estudante do 3° ano do ensino médio no colégio La
Salle de Sobradinho, foi aprovado para participar da simulação da Organização
das Nações Unidas (ONU) nos Estados Unidos. O Modelo das Nações Unidas de
Harvard (HMUN), que vai ocorrer nos hotéis Sheraton e Marriott, em Boston,
Massachusetts, entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro de 2025, vai discutir
questões globais atuais, como a crise climática e o desenvolvimento de
inteligências artificiais (IAs). Em razão do alto custo da viagem, o jovem
criou uma vaquinha para ajudar no custeio da viagem. Pix para ajudar: 5134152@vakinha.com.br.
Participação
na simulação
Yago conta
que soube da HMUN pelas redes sociais, acompanhando delegados que postaram
fotos e vídeos do evento compartilhando a experiência positiva que tiveram na
simulação. Então, a participação do estudante no evento foi muito desejada,
percebendo uma grande oportunidade à frente.
“Assim que
entrei no mundo das simulações on-line e presenciais, enquanto pesquisava mais
dessas conferências para participar, acabei descobrindo relatos de que essa foi
a experiência mais incrível e transformadora com simulações que alguns
delegados já tiveram. Desde então, se tornou um sonho para mim participar desse
evento competitivo em nível global”, relata. A inscrição de Yago foi aprovada
por uma delegação brasileira escolhida pela Universidade de Harvard.
Programação
O estudante
explica que a simulação terá sessões de debate em diversos comitês que
debaterão temas específicos, desde a questão ambiental e cenários históricos
até comitês futuristas e fictícios. “No meu caso, irei participar do comitê do
pacto de Varsóvia, em 1968, para discutir sobre o posicionamento dos membros do
pacto perante o desenvolvimento da inteligência artificial pela OTAN”, conta o
estudante. No tempo livre, ele pretende visitar outros lugares da cidade.
Além dos
debates, negociação e escrita de documentos, a HMUN também conta com a
“delegate dance”, uma festa para os delegados de toda a simulação se conhecerem
e se divertirem, na noite anterior ao último dia de evento. Durante a festa, os
delegados que se destacaram nas atividades serão premiados.
Impasses
Yago diz
que, apesar da empolgação para a simulação da ONU em Boston, a HMUN é um evento
difícil para os brasileiros participarem, em termos do alto custo da viagem,
que inclui passagens aéreas, emissão de passaporte e visto, hospedagem e
alimentação.
“A
participação requer uma preparação extensa de estudos, planejamento de viagem e
busca por patrocinadores para aqueles que não podem arcar com todas as despesas
integralmente, no qual é o meu caso”, expõe.
Para ajudar
no custeio, ele está fazendo campanha nas redes sociais (yagoromao3@gmail.com) e abriu uma vaquinha on-line
pelo site do Vakinha, conseguindo pagar a inscrição no evento e o passaporte
por meio dela, até o momento.
Experiência
e planos
Este ano,
Yago participou da sua primeira simulação internacional e presencial, promovida
pela Universidade de Yale, em São Paulo. Na YMUN Latam, ele conquistou o prêmio
de melhor delegado em seu comitê: “Foi a melhor experiência que já tive com o
mundo das simulações”.
Depois de
vivenciar essa oportunidade, ele conta que a vontade de competir em uma
simulação em outro país cresceu, considerando que, ao participar da HMUN,
“conseguiria realizar esse sonho enquanto represento meu país” e que “apesar de
parecer distante no início, hoje estou lutando para conseguir os recursos
necessários para participar”.
Para ele,
ser selecionado para o evento em Boston é uma grande realização, mas há muito
trabalho a ser feito: “Ainda tenho muito estudo e preparação em meu caminho até
janeiro”. Em sua primeira viagem para fora do país, o estudante espera ter uma
experiência “inesquecível”, tanto pelo que a conferência vai agregar em sua
formação quanto pelo fato de que, como será inverno no hemisfério norte durante
o evento, “verei neve pela primeira vez em Boston enquanto visito a
universidade de Harvard e outros lugares na cidade”.
Fonte: Júlia Giusti-Estagiária sob supervisão de Marina Rodrigues -correiobraziliense.com.br/euestudante/educacao-basica
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