Subseção de Sobradinho celebra Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Subseção de Sobradinho celebra Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Em
celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a
Subseção de Sobradinho da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB/DF) promoveu, na noite desta quinta-feira (25/07), um evento que
reuniu 33 participantes.
As
palestrantes do evento foram Claudia Trindade, procuradora da Fazenda Nacional
e assessora especial de Diversidade e Inclusão da AGU; Nildete Santana de
Oliveira, diretora de Mulheres da OAB/DF; Tuanne Costa, presidente da Comissão
de Igualdade Racial da OAB/DF; Nátally dos Santos Oliveira, advogada; e
Fabiolla Delfino, psicóloga.
A presidente
da Comissão da Mulher Advogada da Subseção de Sobradinho, Ana Paula Tavares,
destacou o impacto direto do evento na advocacia. “Cada painel foi um convite
ao compromisso com uma advocacia mais justa, antirracista e inclusiva. A
energia do momento era de pertencimento, força coletiva e esperança. Uma noite
que reafirmou o poder da mulher negra na construção de um novo futuro, dentro e
fora do Direito”, afirmou.
A presidente
da Comissão de Igualdade Racial da Subseção, Roberta Mila, celebrou o
simbolismo da data. “Vivenciamos um momento histórico, repleto de
ancestralidade e afeto. Foi mais que um evento — foi um reencontro com nossas
raízes. A força de cada mulher presente renovou em nós o compromisso com uma
advocacia antirracista e sensível às causas sociais”, declarou.
Para a
presidente da Comissão de Ciências Criminais e Segurança Pública da Subseção,
Nathália Santos, o encontro foi um convite à reflexão sobre os desafios
enfrentados pelas mulheres negras. “O evento trouxe luz sobre questões muitas
vezes escondidas, como a falta de representatividade e de igualdade de
tratamento. Mas também trouxe esperança ao vermos tantas mulheres negras
ocupando espaços de liderança na OAB/DF.”
Já a
presidente da Comissão da Advocacia Jovem Iniciante (CAJI), Raphaela Cortez,
reforçou a importância de lembrar que o 25 de julho vai além da celebração. “É
um momento de reflexão sobre a luta das mulheres negras que constroem esse país
muitas vezes de forma invisibilizada. Tive a honra de mediar o painel sobre
saúde mental da pessoa negra, com a psicóloga Fabiolla Delfino, e esse tema é
essencial. A mulher negra também precisa de cuidado, acolhimento e espaços
seguros para existir com dignidade.”
A
programação contou ainda com apresentações musicais de Gleice Suzene e Lucas
Soledade.
Fonte: Letícia Marchi - Jornalismo OAB/DF
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