Procon-DF orienta consumidores para compras seguras no Dia das Crianças
Procon-DF orienta consumidores para compras seguras no Dia das Crianças
Órgão
alerta para cuidados com sites suspeitos, segurança dos produtos e políticas de
troca durante o período de maior movimentação no comércio
Com a chegada do Dia das
Crianças, o movimento no comércio aumenta porque muitos pais, avós e
responsáveis aproveitam a data para presentear os pequenos. No entanto, junto
com o crescimento das vendas, também surgem queixas relacionadas a práticas
abusivas, propaganda enganosa, falta de informações claras e produtos sem
segurança. Para evitar transtornos, o Instituto de Defesa do Consumidor do
Distrito Federal (Procon-DF) reforça orientações importantes sobre compras
seguras, tanto em lojas físicas quanto online.
Às vésperas do Dia das Crianças,
Procon-DF reforça orientações importantes sobre compras seguras, tanto em lojas
físicas quanto online | Fotos: Fernando Frazão/Agência Brasil
Segundo a diretora do órgão,
Vanessa Pereira, uma das recomendações é desconfiar de preços muito abaixo do
mercado, especialmente em compras pela internet. Ela ressalta que, normalmente,
sites confiáveis apresentam o cadeado de segurança na barra de endereço e
oferecem mais de uma forma de pagamento. Se o site aceitar apenas Pix, é
preciso redobrar a atenção. “O valor pode ser mais baixo, mas o consumidor tem
que ter a opção de pagar com cartão, pois o pagamento no crédito facilita a
contestação e o estorno, caso ocorra algum problema”, explica.
Em caso de compras online, é
aconselhável optar por lojas conhecidas ou, ao menos, verificar as informações
da escolhida — como CNPJ, telefone e avaliações — no site
Reclame Aqui.
No comércio tradicional, a
principal recomendação é observar a faixa etária indicada no produto e
verificar se ele possui o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (Inmetro), que garante a segurança e a procedência do material. “Brinquedos
originais vendidos em estabelecimentos regulares passam por testes e reduzem os
riscos de acidentes e intoxicações. É fundamental prezar pela segurança e pela
necessidade da criança”, ressalta Vanessa.
Outro ponto de atenção é a troca
de produtos. O Procon lembra que o estabelecimento não tem obrigação legal de
trocar itens sem defeito. Por isso, é essencial conferir a política de troca da
empresa — observar os prazos, guardar o cupom fiscal e, se possível, solicitar
um cupom ou selo de troca, em caso de presentes.
Vanessa recorda que as lojas podem optar pelo conserto do objeto com problema, pela substituição do item ou pelo reembolso do valor pago: “Se o produto apresentar defeito, o lojista tem até 30 dias para fazer o reparo. E se a loja questionar o defeito, é ela quem deve comprovar por meio de perícia e laudo, não o cliente”, detalha a diretora.
As lojas físicas não têm obrigação legal de trocar itens sem defeito;
por isso, é importante conferir a política de troca da empresa
Denúncias
Em caso de
golpes, o consumidor deve registrar um boletim de
ocorrência (BO), acionar o banco emissor do cartão e formalizar a
reclamação no Reclame Aqui e no Procon-DF.
A denúncia
ao instituto pode ser feita presencialmente ou pelo peticionamento eletrônico.
O atendimento presencial está disponível na sede do Venâncio 2000 e nos postos
da Rodoviária do Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga, Guará, Brazlândia, Gama,
Sobradinho e Planaltina.
A diretora
do Procon reforça que a função do órgão é equilibrar as relações de consumo:
“Nosso papel é garantir que o consumidor tenha seus direitos respeitados e que
o comércio também atue de forma justa e segura. Com atenção e informação, é
possível fazer compras conscientes e evitar transtornos”.
Fonte: Jak Spies, da Agência Brasília , Edição: Carolina Caraballo
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