test banner
DEU NO DFTV/GLOBO: Pacientes reclamam da superlotação do Hospital de Sobradinho - BLOG DO EMICLES

RECENTES

DEU NO DFTV/GLOBO: Pacientes reclamam da superlotação do Hospital de Sobradinho


Com a reforma da emergência do Hospital de Planaltina, muitos pacientes estão indo para Sobradinho atrás de atendimento. Com isso, existe a superlotação e demora para as consultas.

Sala de atendimento do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) está lotada e até uma criança espera deitada por atendimento, mas são tantas que não há espaço para todo mundo e o jeito é ficar do lado de fora, nos bancos em frente à pediatria. “Vou tentar uma consulta para ela, não sei nem que horas vou sair daqui”, fala uma mulher.

A sala de nebulização revela o descaso, uma área que deveria ser esterilizada e limpa, tem uma prateleira completamente enferrujada. O canto da sala virou depósito, de material de limpeza, com produtos tóxicos, bem ao lado das crianças. “Isso é um descaso. A gente sai de casa praticamente de madrugada, chega aqui e não tem nenhuma explicação. Não sabemos se seremos atendida”, diz a pedagoga Miriam Spindola.

A emergência do hospital também está lotada. Na recepção o aviso que os pacientes podem procurar o hospital de Planaltina e postos de saúde. A empregada doméstica Maria da Guia bem que tentou ser atendida em outro lugar, mas não conseguiu e foi procurar ajuda no HRS. “Lá no Hospital de Planaltina não está tendo atendimento e vim para cá tentar ser atendida, caso não consiga vou embora”, conta.

A situação de superlotação não é de agora. Imagens feitas por um paciente no último fim de semana mostra o corredor lotado de macas em uma ala administrativa. Até a sala de medicação virou enfermaria. É muita gente para pouco espaço e poucos médicos.

Essa é a terceira vez em menos de uma semana que a empregada doméstica Maria Luiza Leão tenta ser atendida. Ela sente dores na coluna e mal consegue andar. Hoje ela foi consultada, mas agora vai ter que começar tudo de novo, para conseguir fazer os exames. “Não sei como vejo essa situação, me sinto constrangida”, chora.

Por Maria Fernanda / Edgar Andrade

Nenhum comentário