CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS / MEIO AMBIENTE
Urbanizadora Paranoazinho
assina parceria para desenvolvimento de viveiro em Sobradinho
Parceria da
Urbanizadora Paranoazinho com o escritório de paisagismo das arquitetas,
urbanistas e paisagistas Mariana Siqueira e Tauana Ramthum, criará o “Viveiro
de espécies nativas da flora do Cerrado”, o primeiro no Distrito Federal a
produzir, em grande escala, espécies de vegetação rasteira do cerrado, como
gramíneas, herbáceas e arbustos. A assinatura do memorando de entendimentos com
os termos da parceria aconteceu dia 5 de julho e a expectativa é que o projeto
seja iniciado nos próximos 6 meses.
Além da
produção de plantas nativas para recuperação de áreas degradadas e compensações
florestais da Fazenda Paranoazinho, o viveiro será um espaço de
desenvolvimentos de pesquisas acadêmicas para aprimoramento do uso de espécies
rasteiras do Cerrado no paisagismo e um polo de atratividade para a educação
ambiental e práticas sustentáveis.
“Queremos
criar manifestações paisagísticas do Cerrado na região, construindo paisagens
que remetam a esse bioma dentro do ambiente urbano”, pontua Mariana Siqueira,
uma das responsáveis pelo desenvolvimento do projeto. “Vamos trazer o cerrado
para perto das pessoas”, conta.
As
arquitetas parceiras da UPSA fazem parte da iniciativa “Jardins de Cerrado”,
que trabalha pela valorização da vegetação nativa, principalmente do estrato
rasteiro do Cerrado em projetos paisagísticos urbanos. Uma das grandes
preocupações atuais, conta Tauana, é valorizar as espécies do Cerrado que não
sejam apenas árvores. “Hoje, quando se fala de Cerrado, as pessoas ainda pensam
muito nas árvores nativas. Porém, boa parte da vegetação do bioma é composta
por gramíneas, ervas e arbustos. Por isso sempre tentamos valorizar essas
outras espécies para que as pessoas tenham também esse conhecimento”, relata.
Mirella
Glajchman, Coordenadora de Meio Ambiente da Urbanizadora, acredita que “é muito
importante para nós, enquanto empresa, fomentarmos este tipo de iniciativa.
Hoje, a sustentabilidade é um pilar, e iniciativas como essa contribuem para
que possamos dar qualidade ambientais aos nossos trabalhos de recuperação de
áreas degradadas na Fazenda Paranoazinho”.
A
coordenadora salienta ainda a importância da criação do viveiro para as
atividades da empresa. “Uma das atividades do viveiro será o resgate genético
das plantas da Fazenda Paranoazinho. Vamos realizar a coleta das sementes das
matrizes identificadas nos inventários florestais executados na área e
produziremos parte das mudas com esse material. A ação valoriza os
remanescentes vegetais da Fazenda Paranoazinho pois essas plantas já estão
adaptadas às condições climáticas da região”, explica Mirella.
A UPSA
também vai ativar toda a cadeia produtiva de coletores de sementes do Cerrado.
“Essa ação vai gerar trabalho e renda para centenas de famílias das áreas
rurais do DF e entorno. O que trará valor ambiental, social e econômico ao
nosso produto final”, avalia a coordenadora.
O projeto
prevê, também, o desenvolvimento de pesquisas. “Usaremos o viveiro para pesquisas
sobre reprodução de espécies, mas também para fazermos experimentos de
aplicação de paisagismo urbano”, resume Mirella.
Fonte: Karolina Kopko - Assessora
de Comunicação/ www.santafeideias.com.br
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