SAÚDE / ALERTA
Governo do DF inspeciona quase
200 mil imóveis no combate à dengue
Nas regiões consideradas mais críticas, além da intensificação das visitas domiciliares, estão sendo usados o fumacê e revisitas em imóveis fechados e recusados
GDF combate focos da dengue em todo o
Distrito Federal / Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
O Governo do
Distrito Federal tem como algumas de suas metas combater o Aedes aegypti e
outras arboviroses, além de eliminar os focos da dengue. Com esse objetivo,
ações têm sido intensificadas por meio do SOS DF nas regiões com maior
incidência do mosquito. Como resultado, 197.561 imóveis já foram inspecionados
em 68 dias.
Nesse
período, 8.302 imóveis foram tratados com larvicidas; 2.075 pontos estratégicos
foram fiscalizados; 576 escolas foram examinadas; e 202 armadilhas de captura
de ovos do mosquito foram instaladas. Além disso, ocorreram 118 capturas para
larvas e 333 para identificação do mosquito adulto.
Nas regiões
consideradas mais críticas, além da intensificação das visitas domiciliares,
estão sendo usados o fumacê e revisitas em imóveis fechados e recusados. Os
serviços incluiram, também, ações de manejo ambiental com coleta de inservíveis
nas regiões administrativas de Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Samambaia,
Guará, Varjão, Santa Maria, Gama, Sobradinho, São Sebastião, Itapoã,
Sobradinho, Estrutural, Planaltina, Paranoá,
Águas Claras, Recanto das Emas e Vicente Pires.
A iniciativa
mobilizou, ainda, 2.076 pessoas para vistoriar feiras, shoppings e outros
locais públicos. A força-tarefa conta com 360 agentes dos órgãos envolvidos nos
serviços. São eles: Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, secretarias de Saúde e Educação, Defesa Civil,
Caesb, Casa Civil, Emater, Novacap,
SLU, Agefis, Detran e Administrações Regionais. Também
houve mobilização social em feiras, escolas, shoppings e unidades de saúde.
A
Subsecretária de Políticas Públicas da Casa Civil, Meire Mota, pontua que a
equipe está preparada para o momento. “Logo os números vão se reduzir. Nosso
maior objetivo é proteger a população,
e, para isso, o trabalho será contínuo”, ressalta.
Dificuldades
De acordo
com as equipes, a maior dificuldade dos trabalhos ainda são as residências fechadas
e a falta de envolvimento da população no combate ao mosquito, deixando
acumular água e lixo. A orientação é que a população tenha o cuidado de vistoriar suas residências e
locais de trabalho para não deixar água acumulada. É preciso manter as caixas
d’água, tonéis e barris de água tampadas; fechar bem os sacos plásticos com
lixo; deixar as garrafas de vidro ou plástico com a boca para baixo; encher os
pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda; e limpar as calhas com
frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água.
“Boa parte
da questão do Aedes é pedagógica e educativa. Por isso, vamos trabalhar o ano
inteiro com campanhas de conscientização. As ações não podem parar, temos um
problema e estamos trabalhando em serviços prioritários e permanentes”, destaca
Meire Mota.
Ao
identificar focos do mosquito, os moradores podem acionar a Vigilância
Ambiental pelo telefone 160, ou comunicarprováveis focos pelo site Brasília
contra o Aedes.
(*) Por Emanuelle Coelho , Fotos:
Acácio Pinheiro/Agência Brasília - com informações da Secretaria de Saúde
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