O PM Deiler Erisvaldo Lucena de Souza, de 45 anos, foi por suspeita de integrar uma organização criminosa que explorava jogos de azar e extorquia comerciantes de Sobradinho
Policial militar é preso suspeito de ser segurança de grupo investigado por exploração de jogos de azar e extorsão em Sobradinho
Deiler Erisvaldo Lucena de Souza, de 45 anos, andava armado para ameaçar donos de comércio da região. De acordo com investigação, ele estava foragido desde terça-feira, depois de tentar matar comerciante.
Sargento
da Polícia Militar do DF é preso suspeito de ser segurança de grupo criminoso
de Sobradinho
A Polícia
Civil afirma que o sargento agia como segurança do grupo e andava armado para
ameaçar os donos de comércio da região. O militar já tinha antecedentes
criminais, inclusive por tentativa de homicídio, segundo a corporação.
De acordo
com as investigações, Deiler também tentou matar o dono de uma distribuidora,
nesta terça-feira (4), usando a arma da Polícia Militar. Ele foi ao local,
acompanhado de outras duas pessoas, para cobrar uma dívida do comerciante.
O homem
conseguiu se esconder atrás de um freezer e não se feriu. Deiler estava
foragido desde então, segundo a Polícia Civil. Em nota, a Corregedoria da
Polícia Militar afirmou que a investigação é responsabilidade da Polícia Civil,
mas que está prestando todo apoio necessário.
Esquema
De acordo
com as investigações da Polícia Civil, o grupo instalava máquinas de jogos de
azar em comércios de Sobradinho II. Em seguida, os suspeitos extorquiam os
comerciantes, cobrando 90% do valor que era arrecadado com os jogos.
"O que
despertou a delegacia foi a recorrência que se chegava aqui para registrar
ameaça e extorsão sob o manto dessa jogatina", afirmou Laércio de
Carvalho, delegado da 35ª Delegacia de Polícia, que investiga o caso.
Segundo o
delegado, as investigações contra a organização começaram há três meses. Na
terça-feira, o homem apontado como chefe do grupo foi preso em flagrante.
Junto com ele, os investigadores encontraram R$ 5 mil em dinheiro, máquina de cartão de crédito, dois celulares, uma agenda com anotações sobre o que era arrecadado com os jogos e informações sobre outros suspeitos de participarem do esquema.
O militar e
o suspeito de atuar como chefe do grupo podem responder por organização
criminosa, ameaça, extorsão, exploração de jogos de azar e tentativa de
homicídio. Um terceiro suspeito de envolvimento na tentativa de homicídio
contra o comerciante está sendo procurado pela polícia.
Fonte: TV
Globo e g1 DF- Foto: Reprodução
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